Ainda no dia dos namorados...
Zé namorava Maria há cinco anos. Uma moreninha de corpo escultural, cinturinha, bundinha perfeita, peitinho durinho a olhar para cima... Simplesmente, as medidas de uma deusa grega!
Só havia um problema para José: até hoje, Maria não havia liberado nada mais que uns bons amassos.
Um dia, os dois a namorar no sofá, num bravo rela e não rola, pega aqui, pega ali, mão naquilo, aquilo na mão, etc., José começou a tirar a blusinha de Maria, abriu sua calça e, quando achou que finalmente ia rolar, Maria cortou seu barato, dizendo: - José, eu sou moça de família e me prezo muito. Só vou transar com você depois de casar e quando isso acontecer, até folhinha verde eu farei com você!!
Sem entender o que era “folhinha verde”, José levantou-se arreliado e saiu.
Foi direto à casa de Joana, uma loirinha aguada que era um caso antigo dele, daquelas que liberava geral e que ele podia chegar aos finalmentes, coisa que não podia fazer com Maria. Ao chegar, José não pensou duas vezes e foi logo para cima de Joana.
Rola prá cá, rola prá lá, carente e atrasado do jeito que estava, tira uma, duas, três e, depois de variadas posições repassando o Kama Sutra inteirinho, ele não pensou mais e disse: - Joana, não acha que já estamos sem muitas idéias para nossas transas?
Joana retrucou: - Também acho, Morzinho.
- Então, quem sabe você poderia fazer uma folhinha verde comigo?
Joana ficou branca, possessa com a sugestão e gritou: - QUEM VOCÊ PENSA QUE SOU? POSSO SER SUA AMANTE, FAZER TODO TIPO DE SACANAGEM COM VOCÊ, MAS VOCÊ ESTA ACHANDO QUE SOU DESSAS QUE FAZEM FOLHINHA VERDE?!
E a moça enfiou a mão na cara do pobre coitado! - FORA DAQUI JÁ, E NÃO ME APAREÇA MAIS AQUI !!!
Jogou tudo o que tinha em cima de José, até o abajour lilás, e ele não teve alternativa a não ser sair correndo, com as calças ainda na mão. No dia seguinte, José foi para o trabalho, mas não parava de pensar como deveria ser a tal “folhinha verde”, virou obsessão... Claro que não perguntou para nenhum amigo, pois não queria passar mais vergonha.
A solução seria uma visita a um puteiro, ele pensou. Para lá se dirigiu, à noite. Depois de beber umas e outras, sentiu-se preparado, com coragem, chamou uma das “meninas”, linda, daquelas de parar o trânsito.
Ao chegar ao quarto, foi logo perguntando: - Você faz realmente tudo?
Ao que ela respondeu: - Claro. Estou aqui pra isso, fofinho.
- Qualquer coisa, mesmo?
- Sendo bem franca, estou aqui para ganhar dinheiro e então faço tudo o que for preciso para te agradar, o que você quiser.
- Então vamos começar logo com a 'folhinha verde'?
O mundo caiu... Sem pensar duas vezes, a putinha tascou um tremendo tapa na cara de José e já foi logo gritando: - SEU SEM VERGONHA. SOU PUTA, MAS NÃO SOU QUALQUER UMA NÃO, VIU!!. QUEM VOCÊ PENSA QUE EU SOU?!!!
Meteu novamente a mão na cara do coitado e continuou gritando, enquanto fora do quarto todo o mundo escutava seus berros. Sem entender o que estava acontecendo o “segurança”(vamos ser francos, o cafetão do local), daqueles negão “guarda roupas” 4X4 invade o quarto e já bastante irritado, pergunta: - O que está acontecendo aqui?
- Meu caro, eu só perguntei se ela fazia de tudo, respondeu José.
- Ora, aqui todas fazem de tudo. Não estou entendendo o motivo da confusão, disse o cafetão.
- Você disse que ela faz tudo, disse José, mas quando eu pedi para ela fazer a “folhinha verde” ela enlouqueceu...
Sem ao menos deixar José concluir a frase, o cafetão saca o revólver e vai berrando:
- AQUI É UM PUTEIRO DE RESPEITO MEU CHAPA, MINHAS MENINAS NÃO SÃO DESSE TIPO. SAIA DAQUI SEU CORNO, SENÃO TE DOU UM TIRO NO RABO!
- AQUI É UM PUTEIRO DE RESPEITO MEU CHAPA, MINHAS MENINAS NÃO SÃO DESSE TIPO. SAIA DAQUI SEU CORNO, SENÃO TE DOU UM TIRO NO RABO!
E José, novamente sem ter escolha, saiu correndo e foi direto para a casa de Maria. Ao chegar, já falou na lata: - Maria, case comigo, agora, por favor!
Afinal, José não aguentava mais não saber o que era a tal “folhinha verde”. Dois dias depois, José a levou ao cartório, casaram-se e foram para a lua de mel.
José, inquieto, esperançoso, DESESPERADO, disse: - É hoje!!!... Mas, o destino prega peças onde menos se espera e, a caminho da lua de mel sofreram um acidente terrível batendo em uma carreta, e Maria morreu sem dar um suspiro!!!.
Até hoje, José chora... Não de saudade, e sim, de raiva, muita raiva, pois com a morte de Maria, ele não conseguiu descobrir o que é “folhinha verde”...
E nós também vamos ficar com a mesma raiva. Afinal, se José não descobriu o que é a tal de “folhinha verde”, muito menos eu, que só recebi esta mensagem de um fdp que também não sabia, e perdi um tempão lendo essa porcaria deste texto e acabei não descobrindo o que é essa droga de “folhinha verde”.
Então, pensei com meus botões: - Por que não dividir a minha angustia e frustração com todos vocês?!
Alguém por aí pode me dizer o que é essa malfadada "folhinha verde"?