Tela do artista plástico moçambicano Antero Machado.

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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Meu desejo pra 2012


Fiquei matutando uma mensagem de ano novo e me vieram alguns pensamentos sobre o que desejar a todos.
Nesta época do ano são feitas listas de objetivos, novos planos, promessas, pedidos, rezas, macumbas, roupas brancas, cuecas e calcinhas das mais diversas cores, comem-se lentilhas e romãs, tomam-se banhos de mar e tantas coisas mais.
Tem aqueles que pedem ao Papai do Céu para conhecer o Sr. Perfeito ou a Sra Perfeita, pois vem de experiências frustradas com o amor. E, invariavelmente, procuram sistematicamente o mesmo perfil de homem ou mulher, que antes os fez sofrer. É chover no molhado! Alguns (as) querem provar a si e a todo mundo que vão transformar aquele cara, irresponsável, farrista, solteiro convicto, num pai (mãe) de família maravilhoso(a). E é claro que em 100% dos casos, essa tentativa dá em erro. Ninguém muda ninguém, as pessoas só mudam se quiserem. Se você inicia um relacionamento com a intenção de modificar uma pessoa, quem está precisando de mudança e urgente, é você!
Tem gente que pede pela solução dos seus problemas e não percebe que as vezes o problema esta nela mesma e não nos outros.
Tem aqueles que reclamam do excesso de trabalho e são eles que não conseguem dar conta de nada. Acumulam trabalho sobre a mesa, atrapalham o andamento de toda a empresa, e ainda acham que estão trabalhando por si e pelos outros. Todos em volta veem o que falta, organização, método de trabalho, disciplina, treinamento, competência. E só ele não vê! 
E também tem aqueles que querem constituir no próximo ano um rol de amizades verdadeiras? Seriam “amigos verdadeiros” aqueles que suportariam todas as suas variações de humor, principalmente o seu mau humor e seus ataques de frescura ou rabugisse? Sua total falta de disponibilidade para com as pessoas e sua mania de se vangloriar e só falar de você como tema principal de tudo? Quando você será realmente um amigo verdadeiro?
E a esposa que desconta as frustrações no parceiro e vice versa?
Pessoas frustradas, inconformadas com a vida que levam, não conseguem alcançar seus objetivos, suas metas profissionais ou pessoais e transferem para os outros, a obrigação de realizar os seus sonhos. Ninguém é responsável pelos nossos sonhos, a não ser nós mesmos. Construir juntos, batalhar juntos, comungar objetivos é uma coisa. Esperar que alguém os faça por você, é outra, bem diferente.
E os filhos? Queremos que eles sejam tudo aquilo que não fomos, colocando neles uma responsabilidade de resgate de nossas frustrações?
Eles são filhos do mundo, seres unos, de personalidade e desejos próprios. Nossa função é de prepara-los para a vida, incutirmos valores. Mas, não nos esqueçamos, a vida é deles e não nossa! Cada um faz seu caminho, da forma que lhe seja prazerosa.
Este é um grande problema do ser humano. Todos nos já acusamos o outro de ser a chave do problema, quando na verdade nós éramos o problema. É mais fácil jogar a culpa em qualquer pessoa, em qualquer situação, do que nos autoanalisarmos, repensarmos as situações e agirmos por nós mesmos. Geralmente não fazemos o que seria correto e sim o que é mais confortável para nós, o que nos é mais conveniente!
Nós somos o núcleo do nosso mundo e por isso somos responsáveis por tudo que nos rodeia, de bom ou ruim. Neste mundão em que vivemos as pessoas que fazem diferença são aquelas que se enxergam bem, conhecendo suas virtudes e falhas, e com persistência, perseverança, disciplina e paciência, tentam se corrigir. São essas as pessoas que somam.
Depois desse lero lero, minha gente, o que eu desejo a todos nós, neste ano que se inicia é um espelho para cada um de nós. 
E ao nos vermos nele refletidos, façamos também uma reflexão!
Eu acho que é disso que todos nós precisamos para começarmos bem o 2012 e só assim, transformaremos o nosso mundinho, a partir da transformação interna de nós mesmos e, como consequência, conseguiremos alguma mudança nesse mundão de meu Deus.

Um excelente 2012 para todos, com muita saude, trabalho gratificante e prazeroso, muito amor, bom humor, tolerancia, dignidade e fraternidade.



quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

A “primeira”!


A primeira vez, quase sempre é uma situação delicada para qualquer mulher.
O cara tem de ter a sensibilidade para entendê-la e agir com tato, conduzindo as coisas com segurança, mas também com delicadeza, com carinho, no tempo certo.
Para começo de conversa, se uma garota é virgem, na maioria das vezes isso quer dizer que ela é inexperiente no assunto, ainda insegura, ansiosa e, portanto, morre de medo de quase tudo. Teoria é uma coisa, pratica é outra.
- Vai doer?
- Vai sangrar?
- Será que não vai sangrar muito?
- Como eu devo agir?
- E se ele achar que eu não sou virgem?
- Será que ele vai me achar uma piranha depois de transar comigo?
- Será que uma vez só engravida?
- E se ele não gostar?
- E se eu não gostar, será que ele para?"
Meu caro, você tem de saber como fazer, o que fazer e se você não sabe, se não tem paciência ou experiência para o negócio, então é melhor abrir mão de ser o primeiro homem na vida dela! Senão você poderá ser lembrado como o pior sexo que ela teve na vida.
Sim, meu caro, apesar de toda sua pose de garanhão, se achando o rei da cocada preta, quando alguém perguntar para ela como foi a primeira vez, com certeza será seu o “honroso” título de o "Pior Cara que me Comeu"!
Você tem de se preocupar com ela, cuidar dela, ser atencioso e firme, mas gentil.
A menina está lá, peladinha, que nem frango no açougue, totalmente à mostra e vulnerável, nervosa, prestes a receber pela primeira vez o seu bilau, e você ainda acha que dá pra ela relaxar, ficar tranquila e achar que é tudo fácil, vai ser moleza?
Para ter uma vaga idéia do que elas sentem, tente imaginar um treco entrando, te rasgando, entrando, saindo e se mexendo dentro de você! Você pensa, que na hora H ela acha que aquela “coisa” vai caber?
A situação desconfortável e a "sensação estranha" que a penetração causa é uma das reclamações mais comuns das garotas sobre a primeira vez.
Aí, vendo ela ali, gostosinha, lindinha, se entregando a você e, você resolve partir para o ataque de qualquer jeito, forçando a barra, entrando na raça, achando que passando a cabeça o resto vai fácil e uma vez lá dentro pode fazer o que quiser, certo?  Se "entrou já era, né? 
"O "trabalho mais difícil" já foi feito, agora é só você mandar ver!
Isso, porque você acha que é natural uma virgem gemer de dor. Ela pode chorar a vontade, mas depois de um tempo, quando estiver mais "abertinha", vai entrar com mais facilidade, não é verdade? Ela tá chorando de prazer e tesão, não é mesmo, garanhão?
As coisas não são assim, seu imbecil!!
Tem um pequenino detalhezinho: Você já pensou que a menina deve ou pode estar seca!!!
PQP!!! Justo você que se diz o entendido, o machão das quebradas, o thutchuco das meninas, mal consegue lubrificar convenientemente sua garota!?
Demonstrando mais uma vez que não sabe de nada de sexo a dois, sim, porque no individual certamente você é um Ás, aí,  você vai se irrita e reclama para ela parar com essas "frescuras":
- Quer parar com esse chororô? "Oh mulher chata, cacete!"
-"Mas está doendo muito"
-"Já sei, já ouvi!  Você acha que eu sou surdo?  Não dá pra agüentar mais um pouco e ficar caladinha até eu terminar o serviço?"
Lógico, isso mesmo, se ela continuar repetindo o tempo todo que está doendo, choramingando, não vai dar para "você" terminar numa boa. 
E olhe só a cena: você na base do fuck-fuck, nheco nheco, colocando e tirando, tal qual uma britadeira, fungando igual um cachorrinho no cio que gruda na perna das visitas, enquanto que ela está lá, sofrendo, te achando uma droga e pedindo pra você parar.
Tá bom, já sei, você pára.
P*** da vida, tiririca, mas pára!
Mas não para sem antes reclamar, que ela devia ter avisado que não queria transar...
Ela queria transar sim sua anta! Só não sabia que transar com você ia ser tão ruim!!!
E aqui entre nós: Você é mesmo ruim demais nesse ofício!!!
Você ainda é capaz de pedir que ela prove seu amor "agüentando firme"!!!!
 É muita sacanagem!
O lance pode estar um lixo, ela pode estar super mal com a situação, e mesmo assim, se quiser provar seu amor, tem que ficar de pernas abertas e boca fechada?
-"Aiii...Aiii"
-"Que foi gatinha, tá achando ruim?"
-"Não amor, tá ótimo, você nessa brutalidade, me rasgando toda, tá uma delicia, foi só um "ai" de prazer..."
Você acha que ela tá tendo um orgasmo?
Cacete, o cara só faz m...  e ainda quer que a garota tenha orgasmos!?
Agora, tente a garota dizer a ele que foi uma droga, que se soubesse que ia ser tão ruim assim, teria aguardado mais um tempo, quem sabe até conhecer alguém menos afoito e mais experiente.  Macho que não se garante tem um ego frágil demais para agüentar uma dessas! 
É bem capaz dele fechar a cara e se sentir humilhado em seus brios de machão latino!!!
Mas que macho o quê, meu chapa!?
Para transar com uma garota virgem é preciso esperar de tudo, inclusive que não haverá sexo. Paciência é a palavra chave para estas situações.
A não ser que ela esteja doidinha pra ser “inaugurada” e parta firme pra cima de você. 
Ai a situação muda. Tenha calma, “trabalhe” a garota direitinho, seja firme, proativo, brinque para relaxar e fique de olho nas reações dela. Cuidado com o que diz, uma palavra fora de lugar pode até broxar a garota. Um "eu te amo" por exemplo!
Lembre-se, ela pode muito bem só querer saber como as coisas funcionam e você é apenas o “instrumento” à mão, essa é a hora da sacanagem e não do amorzinho pueril!
Imagina fazê-la pensar que vai ter que aguentar esse "mala" por muito mais tempo?
Alguns anos atrás, eu sai com uma garota que tinha 18 anos e ainda era "semi-virgem". 
Ela queria, porque queria, mas na hora H negava fogo, ela mudava de opinião. 
Tive que me virar com sexo oral, as vezes em "braile", “cevando” essa garota por uns três meses à fio, até chegar o grande dia! Apoteose!!!
Caramba, eu já estava com dores no maxilar de tantas preliminares, isso porque a transa podia ficar pra outro dia, mas disso ela fazia questão! Exigente ela!
Como eu estava ai para servi-la, de olho na “cobiçada”,  tome banho de gato.
E o legal foi que depois tudo aconteceu numa boa, inesperadamente..
Um dia ela, ela imprevisivelmente,  me puxou num repente e......  me comeu!!!
É isso mesmo, quem foi comido naquela noite fui eu!!!  E foi bom demais!!!
Tente imaginar em que estado estavam nossos hormônios depois de três meses de "brincadeirinhas"!!! Exalavam por todos os poros!
E foi a primeira vez que uma garota tirou o couro das minhas costas, literalmente, com as suas unhas afiadas!!!  Uma gata!
Isso mesmo, na primeira vez dela, fui eu quem sentiu a dor!

Texto desenvolvido a partir de e-mail recebido sem autoria.




segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O GAMASUTRA

Neste texto, Mia Couto refere-se a Moçambique, o país dele, mas se aplica muito bem ao nosso, ao de outros. Muito  bem escrito e oportuno, embora um pouco longo, eu acho que ele deve ser lido, refletido e discutido, não somente nesta época do ano, mas permanentemente



O Kamasutra não seria a prenda mais apropriada para a presente quadra. Nem sequer seria oferta original. Se é para dar um presente que seja algo que fale do gosto de nos darmos, da identidade de quem dá. Por isso, este Natal vou dar um livro que traduza a nossa originalidade e que, sendo publicação recente, cedo rivalizará com o célebre livro sobre os prazeres do amor. A longa lista de tentadoras posições sexuais do Kamasutra cedo ficará esquecida perante o rasgão criativo desta outra obra.  Falo, é claro, do “Gamasutra, a infinita arte do gamanço”( gamanço: ato de retirar algo a alguém sem sua autorização.Lufe)Um manual ilustrado sobre a roubalheira como modo de viver. Começo deste modo, fazendo paródia junto à fronteira do solene e do sagrado. Não o faço gratuitamente. Tenho uma intenção. Entenderão ao lerem, se assim tiverem paciência. 
O melhor do Natal é a festa, a família, a sugestão de um mundo solidário. O tempo do verbo terá que ser, no entanto, alterado: o melhor do Natal já foi o Natal. Porque uma descarada subversão do espírito natalício foi convertendo em mercadoria e comércio aquilo que parecia ser generosidade pura e simples: darmo-nos nós, como somos, e tornarmo-nos mais próximos dos outros. 
Se ressuscitasse hoje, Cristo não teria que abordar apenas os vendilhões de um templo.  O mundo inteiro é um bazar onde tudo se compra e se vende. 
Incluindo o chamado espírito natalício.
Retifico o início desta crónica: o melhor do Natal é o espírito do Natal. Esse espírito não resiste à manipulação oportunista que a imagem de um simpático mas estafado Pai Natal, vestido com as cores da Coca Cola, apenas confirma a lógica de lucro a que nem os mitos escaparam. Um dos piores tormentos dos novos tempos de Natal são as mensagens feitas a metro. Por via de e mail, de telefone celular, as mensagenzinhas entopem as caixas de correio e obrigam-nos a um exercício penoso de as apagar às dúzias. Corro o risco de ser ingrato. Mas eu peço aos meus amigos: não me enviem mensagens natalícias. Mandem-nas ao longo do ano, sobretudo, mandem-nas sem necessidade de data especial, com a originalidade e a graça que a verdadeira amizade requerem. A obrigação de trocar mensagens com amigos é algo de nobre. Mas também aqui aconteceu a banalização. Fórmulas repetidas, clichés sem gosto, fizeram da humana troca de emoções aquilo que os maus políticos fizeram ao discurso oficial: um desfile de frases feitas, em construção previsível, vazio de ideias, incapaz de comunicar ou de comover o mais ingénuo dos cidadãos. Pediram-me há dias, num programa de televisão, que formulasse um desejo para o nosso país. A dificuldade primeira é escolher um único desejo quando os votos que trazemos são sempre múltiplos. Sentado ante a câmara de filmar demorei um tempo, navegando entre brumas e luzes. Acabei escolhendo uma meia fórmula, optei pelo seguro. Fiz mal. Porque o que mais queria ter formulado era uma espécie de anti-voto. Ou seja, eu devia ter falado daquilo que eu não queria que acontecesse. Seria o meu voto pela negativa. Disse o que todos dizemos: que o ano próximo seja um momento de construção de riqueza. Mas de riqueza nacional. E não de uns poucos. A miséria é, infelizmente, fértil nesse paradoxo: em vez de produzirmos riqueza, produzimos ricos. Antes fossem ricos. Porque são apenas endinheirados. E endinheirados que não produzem. Faço aqui, pois, o voto pela via da negação: o que eu mais queria que deixássemos de ser. E escolho: que virássemos costas ao roubo. Já não falo da prática generalizada que tomou conta das colunas dos jornais. Não falo apenas desse roubo que se estende dos medicamentos, aos cabos de fibra óptica, dos passaportes ao carris de comboio, das condutas de combustível a painéis solares para fontes de água. Não falo só do furto que causa milhões de dólares de prejuízo a companhias de eletricidade, telefone e águas. E que nos torna mais pobres a todos nós. Não falo sequer desse outro espantoso roubo que faz com que, na berma das estradas, se comece por roubar os pertences dos sinistrados em lugar de lhes prestar socorro. Falo de outra roubalheira que se infiltrou no tutano do nosso corpo enquanto nação: a ideia que roubar é legítimo por causa da pobreza. Ou por causa da escassez de tempo que o político tem por mandato. Ou por causa de qualquer outra razão. Falo de outros níveis de roubo: o roubo da esperança pelos políticos, o roubo da propriedade pública pelo gestor, o roubo da História e da memória por aqueles que se acham a geração de estreia nacional. Falo dessa roubalheira que é a corrupção, lenta hemorragia que nos pede insidiosa habituação. Falo do roubo do pensamento crítico por aqueles que fazem uso da ameaça velada, da censura subtil ou da arrogância e desprezo pelo debate aberto. Numa palavra, o roubo no nosso país já não é um simples somatório de casos policiais, uma onda crescente que se destaca de um mar são. O furto tornou-se numa cultura, num sistema. Tornou-se regra. Somos hoje um país em permanente assalto a si mesmo. E nenhuma nação, por mais bem que esteja no caminho do progresso, pode conviver com uma doença assim.

Sábado, 01 Janeiro 2011 00:00 Mia Couto
http://www.opais.co.mz/index.php/opiniao/86-lazaro-mabunda/11513-o-gamasutra.html?tmpl=co... 03-01-2011

Mia Couto (5 de Julho de 1955 - 56 anos)
Filho de portugueses que emigraram para Moçambique em meados do século XX, Mia nasceu e foi escolarizado na Beira. Com catorze anos de idade, teve alguns poemas publicados no jornal Notícias da Beira e três anos depois, em 1971, mudou-se para a cidade capital de Lourenço Marques (agora Maputo). Em 1983, publicou o seu primeiro livro de poesia, Raiz de Orvalho, que inclui poemas contra a propaganda marxista militante. É um dos escritores mais importantes de Moçambique, é o escritor moçambicano mais traduzido. Em muitas das suas obras, Mia Couto tenta recriar a língua portuguesa com uma influência moçambicana, utilizando o léxico de várias regiões do país e produzindo um novo modelo de narrativa africana. Terra Sonâmbula, o seu primeiro romance, publicado em 1992, ganhou o Prémio Nacional de Ficção da Associação dos Escritores Moçambicanos em 1995 e foi considerado um dos doze melhores livros africanos do século XX por um júri criado pela Feira do Livro do Zimbabué. Foi fundador de uma empresa de estudos ambientais da qual é colaborador


quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Tempo (para ler e/ou ouvir)

 
 
Tempo

Seria agora o tempo
 de organizar as palavras 
clarear o pensamento?
Tempo de observar, 
tempo de construir,
 tempo de ficar atoa
olhando bem dentro de mim.
 
Tempo de passear,
 tempo de olhar o mar 
vendo o voar das gaivotas
no mergulho para pescar.
 
Tempo de olhar a vida, 
observar ao redor, 
receber gotas de chuva, 
deixar a onda bater,
secar ao sol
tendo na pele o sal do mar.
 
Tempo de namorar,
recarregar as baterias,
curtir as crias,
plantar rosas,
cozinhar,
escrever, poetar, 
sei lá...
 
Só sei que o tempo não para
e cada minuto conta...
eu te afirmo, não repara,
continuo minha lida,
não vivo de faz de conta,
é assim que eu levo a vida...



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