Tela do artista plástico moçambicano Antero Machado.

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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

De viva voz

Outro dia a Luna, do Palavras....apenas momentos, me fez um desafio de colocar minha voz em um texto e publica-lo por aqui.
Eu pedi que ela me ensinasse a gravar e após a gravação, ainda tem um monte de presepada pra poder publicar.  Ela, com sua gentileza peculiar, o fêz.

Busquei diversos textos e temas, meus e de outras pessoas, mas de nenhum eu gostei do resultado. Comecei a ficar meio encucado. O que fazer?

Como vocês já sabem que sou meio atrevido, resolvi aceitar e ao mesmo tempo dar um presente à autora do desafio. Espero que ela goste.
Este texto é dessa gaúchinha Luna Sanchez em “Notas de uma Garota Cruel
Luna tem observações e comentários muito certeiros sobre comportamentos humanos que beiram a genialidade. Beiram não, são geniais mesmo.
Ela se utiliza de sua enorme capacidade de observação, de absorção dos fatos, da percepção num estalo, de seu sarcasmo, ironia, sensualidade, bom humor, molecagem, inteligência e criatividade apuradas, além de estar sempre antenada a tudo que a rodeia. 
Tudo isso em doses certas. Nada ali distoa.  Ela tem esse cuidado. 
Como ela mesma se descreve, ela tem uma relação de amor com as palavras, com elas ela se veste, elas são o seu hobby. Hobby este, feito de palavras que tem o suave e sensual toque de seda pura.
Confira aqui o resultado:



Que eu tenho um caso de amor cheio de taras e fetiches com as palavras não é novidade alguma. Gosto das letras que se agrupam para fazer sentido (não o gesto), acho bonito pensar em uma palavra e os dedos encostarem nas teclinhas (ou o lápis deslizar sobre o papel) e elas aparecerem juntinhas, como se dessem as mãos. Sim, letras tem mãos. E corações. Eu avisei que tenho tara, não avisei?”


(Luna Sanchez)

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