Tela do artista plástico moçambicano Antero Machado.

Tela do artista plástico moçambicano Antero Machado.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Só prá mineiro!

Só mineiro pra ler esse "causo"....

O caboquim cordô cêdo, ispriguíçô, lavô as mão na gamela, limpô uzói, sinxugô, tomô café, pegô a inxada, sivirô pra muié I falô: 

-Muiééé, tô inoprotrabaio.

Quano q'êle saiu da casa, ao invêiz dií prá roça, ele subiu num pé di manga I ficô iscundidim. 

De repente pareceu um negão, e foi inté upé di manga I nem si percebeu q'o caboquim tava láinrriba.

Pegô u'a manga... chupô, pegoôta, I maisôta...,

I a muié du caboquim chegô na janela e gritô: 
- Póvim, ele já foi!

I o negão largô as manga I sinfurnô dendacasa du caboquim.

O caboquim, danade ráiva, desceu da árvre, pegô um facão e intrô na casa.

Quandele abriu a porta ele viu o negão chupano as teta da muié, intonsi levantô u facão e falô: 
- Vai morrêêêêê negão!!!

E num é cunegão puxô um 38 da cintura, I pontô pro caboquim falano: 
- Pruquê qui eu vômorrê?

E o caboquim, branquiiiiim: 
- Uai cê chupô trêis manga e agora tá tomano leite. Assim vai morrê, pruquê manga cum leite faiz mar, uai! Ce nun sabia não suabesta?
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