BLOGAGEM COLETIVA "O Meu personagem das histórias infantis."

 BLOGAGEM COLETIVA

"O Meu personagem das histórias infantis."

Robson Crusoé é um romance de  Daniel Defoe publicado em 1719.

O livro conta a história de Robson Crusoé. Apesar de seu pai sempre dizer que o queria assumindo os negócios da família, ele era um jovem rebelde de espírito aventureiro. Ele não gostava da vida metódica de York, na Inglaterra e ele queria ser dono do próprio nariz. Um dia decide seguir seu caminho e parte para uma aventura embarcando em um navio. Passeia pelo mundo, indo da Africa até o Brasil. Aqui se estabelece, chegando a ser usineiro de açúcar. Sempre em busca de aventuras, parte para a Guiné, na África, em busca de escravos, mas uma tempestade o faz naufragar. Único sobrevivente do desastre, ele consegue chegar a uma ilha deserta, onde passaria 27 anos. Lá ele tem duas escolhas, se deixar abater ou lutar pela sua vida. Ele é um homem extremamente pragmático, é ativo e tem plena confiança na sua força e no seu destino. É infatigável, de grande tenacidade, engenhoso ao tentar sobreviver e luta arduamente contra a natureza. Mas também é um individuo perturbado por problemas existenciais, com um individualismo radical, tanto filosófico, como político ou econômico. Enquanto tenta sobreviver na ilha, reflete sobre os valores da existência humana. Na ocasião do naufrágio, ele busca mantimentos e ferramentas no navio naufragado. Constrói uma fortaleza de madeira na praia, uma outra casa, embrenhada na floresta e plantou cereais a partir de grãos que haviam no navio. Um certo dia descobre que não estava sozinho na ilha, de vez em quando aportava por alí uma tribo de canibais. Ele entra em desespero e se resguarda ainda mais.Nos seus últimos anos de permanência na ilha deserta, salva a vida de um selvagem que estava para ser sacrificado por este grupo. Chama-o de Sexta-Feira, por ser dia da semana que o encontrou, ensina-o a falar inglês, educa-o a sua maneira procurando transmitir a ele seus valores éticos e religiosos e também aprende muito com ele. Quando volta para a Inglaterra, leva-o consigo. Reconstrói sua vida, faz fortuna, casa-se e constitui família e ao enviuvar, já sexagenário, volta a sua ilha. Robson fretou um navio com vacas, armas, provisões, e naquela pequena ilha funda um vilarejo.

O romance nos mostra a luta do Homem solitário contra a natureza, reconstituindo os primórdios da civilização, mantendo a sua consciência, seus valores e dono de uma energia pujante, que nos faz ver que o ser humano tem capacidades fantásticas de aprendizagem e adaptação, mesmo atuando em condições extremamente adversas.

Sempre fui muito romantico, sonhador (ainda sou) e, no fim da minha infância e inicio da adolescência, sonhava em viver estas aventuras. 
Eu sozinho contra o mundo. Com esse estímulo, aprendi a ser independente muito cedo, cozinhava, lavava, costurava, desenvolvi habilidades manuais (lidei com couro, madeira, cordões, metal, tecido, tintas e faço de tudo um pouco), de lidar com a natureza, capacidade de improvisação, de adaptação, de liderança e uma extrema curiosidade sobre as coisas do mundo. O novo e seus desafios me fascinavam e ainda hoje fascinam.

A vida nos impõe o seu rumo, não virei um aventureiro, embora confesse que vivi muitas aventuras e este aprendizado de muito me valeu e vale até hoje.

Consultas à Wikipédia

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Este texto faz arte da Blogagem Coletiva em comemoração ao aniversário de um ano do Buteco.

Agradeço de antemão a todos os participantes e às manifestações de apreço. Este buteco só existe pela presença e participação de todos vocês!

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