Tela do artista plástico moçambicano Antero Machado.

Tela do artista plástico moçambicano Antero Machado.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Ainda sobre Geisy


 Vamos dar mais uma moralzinha pra manter a menina na midia
Uma Burka para Geisy

Miguezim de Princesa

I
Quando Geisy apareceu
Balançando o mucumbu
Na Faculdade Uniban,
Foi o maior sururu:
Teve reza e ladainha;
Não sabia que uma calcinha
Causava tanto rebu.

II
Trajava um mini-vestido,
Arrochado e cor de rosa;
Perfumada de extrato,
Toda ancha e toda prosa,
Pensou que estava abafando
E ia ter rapaz gritando:
"Arrocha a tampa, gostosa!"

III
Mas Geisy se enganou,
O paulista é acanhado:
Quando vê lance de perna,
Fica logo indignado.
Os motivos eu não sei,
Mas pra passeata gay
Vai todo mundo animado!

IV
Ainda na escadaria,
Só se ouvia a estudantada
Dando urros, dando gritos,
Colérica e indignada
Como quem vai para a luta,
Chamando-a de prostituta
E de mulherzinha safada.

V
Geisy ficou acuada,
Num canto, triste a chorar,
Procurou um agasalho
Para cobrir o lugar,
Quando um rapaz inocente
Disse: "oh troço mais indecente,
Acho que vou desmaiar!"

VI
A Faculdade Uniban,
Que está em último lugar
Nas provas que o MEC faz,
Quis logo se destacar:
Decidiu no mesmo instante
Expulsar a estudante
Do seu quadro regular.

VII
Totalmente escorraçada,
Sem ter mais onde estudar,
Geisy precisa de ajuda
Para a vida retomar,
Mas na novela das oito
É um tal de molhar biscoito
E ninguém pra reclamar.

VIII
O fato repercutiu
De Paris até Omã.
Soube que Ahmadinejad
Festejou lá no Irã,
Foi uma festa de arromba
Com direito a carro-bomba
Da milícia Talibã.

IX
E o rico Osama Bin Laden,
Agradecendo a Alá,
Nas montanhas cazaquistãs
Onde foi se homiziar
Com uma cigana turca,
Mandou fazer uma burca
Para a brasileira usar.

X
Fica pra Geisy a lição
Desse poeta matuto:
Proteja seu bom guardado
Da cólera dos impolutos,
Guarde bem o tacacá
E só resolva mostrar
A quem gosta do produto



O papagaio e a mineirinha

Uma mineirinha, antes de ir para seu cursinho pré-vestibular, passava por uma  rua que tinha um papagaio em cima do muro.
Um dia, quando ela passava por  essa rua indo a caminho do curso, o papagaio grita:
- Mineirinha tá de calcinha preta! E, por incrível que pareça, o papagaio acerta na mosca. A menina continua e  pensa que foi apenas um golpe de sorte.
No outro dia, indo de novo, o papagaio grita mais uma vez: - Mineirinha tá de calcinha branca!
Novo acerto e dessa vez a menina fica meio assustada com a situação, mas acha que o papagaio tarado teve sorte novamente no palpite.
No terceiro dia,  no mesmo trajeto, o papagaio denuncia: - Mineirinha tá de calcinha vermelha! Ela dessa vez fica indignada com a adivinhação do papagaio.  
No outro dia,  resolve sair sem calcinha, só pra testar.
O papagaio não falha: - Mineirinha tá de calcinha cabeluda!
Irritadíssima, ela toma uma decisão drástica.  
No dia seguinte passa sem calcinha e depilada. Vai passando, e o papagaio não diz nada.
Passa de novo, e o papagaio não diz nada.    
Ela já ia virando a esquina, crente de que havia tapeado finalmente o penoso.
De repente ouviu um grito:  - Ê Mineirinha!
Ela se volta, impaciente:  - O que é papagaio?  - Cê passou no vestibular, foi?

Uma de Mineiro

Quem me mandou essa foi uma gaucha da gema. Pode mandar mais que se ela for "fidazunha"que nem essa eu posto....rsrs

Minerim no Ridijanero

Um mineirim tava no Ridijaneiro, bismado cas praia, pé discarço. sem camisa caquele carção samba canção, sem cueca pur dibacho. Os cariocas zombano, contano piada de mineiro. Alheio a tudo, o mineirim olhou pro marzão besta e num se güentô: correu a toda velocidade e deu um mergúio, deu cambaióta, pegô jacaré e tudo mais. Quando saiu, o carção de ticido finim tava transparente e grudadim na pele. Tudu mundo na praia tava oiano pro tamanho do 'amigão' que o mineirim tinha. O bicho ia até pertim do juêio...A turma nunca tinha visto coisa igual. As muié cum sorrisão, os homi roxo dinveja, só tinham olhos pro bicho. O mineirim intão percebeu a situação, ficou todo envergonhado e gritou: - Qui qui foi, uai? Seus bobãum... vão dizê qui quando oceis pula na água fria, o pintim doceis num incói tamém...?

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