Tela do artista plástico moçambicano Antero Machado.

Tela do artista plástico moçambicano Antero Machado.

sábado, 31 de julho de 2010

"Diabretes"

Certo dia amanheci com uma sede típica do Saara e comecei a tomar água igual a um camelo. Só que diferente do camelo, a água não ficava retida.
Sabe aqueles filtros que se faz com areia? Aqueles que você joga água e ela desce direto?
Pois é, eu tava igualzinho.
Já tomava água direto no banheiro. Copo numa mão e pinto na outra.
Tomava 5 litros por dia e liberava outro tanto.
No dia seguinte minha vista começou a ficar turva. De uma pessoa a dois metros e eu não via detalhes do seu rosto. Só borrão. 
Se não fosse trágico, seria ate bom, pois tem cada figura que eu conheço, que se não tivesse cara certamente era melhor.
As luzes da cidade pareciam aquelas fotos tiradas em alta velocidade, todas borradas.
Fui ao olftamologista, o doutor dos olhos nos olhos, quero ver o que você tem....
Examina daqui e dali, olha no fundo do meu olho e  me diz:
- Você não tem nada aparente. Você fez controle de sua glicose?
- Doutor, eu fiz um check up a 6 meses, tava tudo normal.
- Então faça este exame de glicemia em jejum.
Batata.
Descobrimos que adquiri a tal malfadada diabetes.
Procurei o endocrinologista, aquele que cuida dos miúdos (glandulas, víceras) da gente.
Meu medico:
- Diabetes hoje é controlável, você so tem que fazer uma dieta alimentar e tomar as doses de insulina que eu te prescrever. A principio vou lhe passar uma dieta e após reduzirmos e controlarmos a taxa de glicose você vai a uma nutricionista pra te passar a dieta ideal, ok?
Não pode fumar, tomar nada alcoolico...
-Então tá, né.
Eu, aqui das Minas Gerais, adepto da comida mineira, mandioca, torresminho, costela de porco, e etc, alem do macarrão e da lazanha da mama teria que fazer dieta.
- Bom, vamos lá, posso comer o que?
- Você não pode comer nada que venha debaixo da terra!
Lá se foi a mandioca... do jeito que tava indo a coisa, já sabia pra onde!!!
- Beleza, e acima da terra?
- Não pode massas, pão, queijo amarelo... pode 2 colheres de arroz e três de feijão.
- Só?
- Pode comer folhas, qualquer uma...1 ovo 2 vezes por semana... carne grelhada só duas vezes por semana, 50g de cada vez... de preferência não a vermelha...
- Tem de comer em horarios regulares, de tres em tres horas, e na mesma quantidade, dia a dia...isto é, pouco!
- Fruta pode?
- Uma
- Uma?
- É.
- Tanto faz uma uva ou uma jaca?
-NNAAAAAAAAOOOOOOO!!!
- Mas pelo menos transar ainda pode né?
E o Doutor  restringiu ainda mais. Até nisso tem regime:
- Com mulher feia não!!!

Em conclusão: Me fu#*$
Aproveitando a onda já proibi aqui em casa de se escutar estas musiquinhas destas novas bandas nacionais. Esse roquezinho água-com-açúcar que eu não gosto. Já que eu sou diabético, sou radical. O que tem açúcar eu não gosto, aliás, nem posso.
Ah, depois que comecei a fazer a dieta, quilos de alface, emagreci 6 quilos e tou me sentindo..... a Kate Moss!!!
.

Ele (a) é seu par ideal ?


Visitando o Blog da Ana Cavalcantti, “Mesa da Madrugada” (tem o link em “os blogs que eu gosto” ) vi esta perola, que gostaria de dividir com vocês. È um blog sensacional, com mesas variadas onde se servem “pratos” para todos os gostos. Na mesa de humor, serve pratos inteligentes e sem recalques. Vale a pena  visitar e acompanhar.

Para saber se um Homem é ideal, compare-o, a um carro :
 
1) Verifique o interior...
Não se iluda com o design. 

2) Verifique o ano.     Os muito novos ainda precisam ser amaciados.    Os muito rodados, além de pegarem os vícios de donas anteriores, costumam dar muito problema mecânico.  
3) Ele é estável?
    Ou balança quando depara com qualquer curva?  

4) Obedece ao comando com facilidade?
     Ele é ágil ou demora a responder?  

5) É muito importante verificar a alavanca de câmbio.
    Deve ser de agradável manipulação. Faça o teste.
    Engata com facilidade ou costuma emperrar?  

6) Fuja do que é movido a álcool.  
7) Evite os muito barulhentos ou que emitam ruídos desagradáveis, como roncos e escapamentos desregulados.  
8) O motor mantém temperatura constante?
     Ou é daquele tipo que esquenta rapidinho, percorre pequena distância e 'morre' logo em seguida?
9) Ou o que é pior....
    De manhã nem com o afogador puxado???????
10) Leve-o para um 'test drive'.

Se o homem passou em todos esses testes e lhe agrada, lembre-se:
Antes de adquirir, faça um contrato de locação e use-o por um ou dois meses.
Nesse período, você ainda pode ter surpresas desagradáveis... Não esqueça!

Para saber se uma Mulher é ideal, também compare-a a um carro :

1) Verifique o design.
     Deve ter um bom porta-malas. Embora alguns prefiram, evite o modelo 'perua'.
2) Verifique o ano. 

3) Observe o estado de conservação da lataria.
4) É boa de curvas?
5) É macia?
6) Possui 'air bag' duplo frontal de bom volume?
7) É econômica?  

8) Faz pouco barulho?  
9) Esquenta rápido?  
10) Leve-a para um 'test drive'.

Se a mulher passou em todos esses testes, lembre-se:
Por precaução, faça um 'leasing', porque, nesse meio tempo,  pode surgir um modelo melhor e mais novo. 
 


Postado por Ana Cavalcantti em http://mesaeleela.blogspot.com/.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Salto Agulha


Passeando por aí, me deparei com este texto, onde a autora fala, através de sua visão feminina, do que hoje acontece com muita freqüência por aí.
Achei que valia a pena reproduzir.

Salto Agulha: Nossa própria fórmula de felicidade

Adoro essas promessas de modernidade feminina que acabam em caretice. Assim como também adoro — e aviso que estou sendo irônica, para o caso de alguém não entender — essa mania que deu nas mulheres de achar que, em nome da emancipação eterna, vale fazermos qualquer coisa, mesmo os desvios de conduta, porque afinal somos mulheres e podemos. 



 E assim, achando que igualdade é perder a linha, transformamos a personagem de Maitê Proença na novela ‘Passione’ em ídolo.
Estela pega geral, tem um fraco por rapazes mais novos e se dá bem com todos eles.
Tipo duas frases trocadas num sinal de trânsito e lá esta ela numa nova transa, sem compromisso.
Ok, um sucesso, sonho de consumo e tal, mas, poxa, vejam vocês o que o autor reserva para Estela: ela vai se apaixonar e rever seus conceitos. E chegamos nós de novo ao final feliz que nos é reservado na ficção desde os tempos dos contos de fada.
Não sou contra a mulher pegadora, muito pelo contrário.
Quisera eu ter tido talento para trazer minha fase de pegação para as outras décadas da minha vida. Mas, na boa, que graça tem passar o rodo só para vingar um casamento infeliz com um marido intragável?
O sujeito toma café da manhã com o jornal na cara sem lhe dirigir a palavra, mas tudo bem porque você vai passar a tarde praticando sexo selvagem e descompromissado com o garotão da academia?
Juram que é isso ser moderna, independente e ouvir seus instintos?
Não seria verdadeiramente moderno mandar esse casamento para o espaço e, aí, sim, ficar livre para todos os rapazes com quem cruzar na rua?
Não sei por que achamos que isso é derrubar preconceitos e falar em nome da igualdade dos sexos, se é justamente o contrário. Maitê Proença virou o Zé Mayer de saias, mas os personagens do Zé Mayer nunca precisaram de uma frustração, infelicidade, trauma de infância ou o que fosse para justificar sua galinhagem.
Então, na ficção, ser galinha para os homens ainda é instintivo e para as mulheres, é só resposta a uma situação ruim.
Ou seja, minha queridas, não se enganem, mas não saímos do lugar.
Alguém está a nos dizer que a qualquer momento a fórmula paixão-e-relação-estável vai ressurgir para nos salvar. Onde está a vantagem?
Posso estar redondamente enganada — e provavelmente estou mesmo — mas enquanto basearmos nossos padrões de comportamento nos deles vamos patinar no gelo.
Você acha mesmo muito legal transar com um cara que nem pergunta seu nome, nem diz o dele? Mas se for você quem tiver essa iniciativa de manter o anonimato, aí, sim, vai ser maneiro?
Não, dá, né?
Deselegância é deselegância, seja ela praticada pelo gênero que for.
Faz tempo que podemos nos livrar da imposição de que sexo deve ser feito com amor, faz tempo que já sabemos que o que é preciso mesmo é tesão, e podemos esquecer essa culpa.
Mas educação e gentileza valem para todos os setores da vida, tipo cama, mesa, banho etc.
A Samantha de ‘Sex & The City’, quando descobriu que estava muito mais para o amor (ou sexo) livre do que para o casamento, sofreu um pouco, mas se separou e foi exercitar seus instintos mais primitivos.
Assim, bem honesta com ela mesma e com os outros.
Gostaria que fosse desse jeito com Estela: que ela descobrisse que a felicidade, a dela e não necessariamente a de todas as mulheres, estava justamente em não se envolver com ninguém, nem marido, nem peguinhas.
Sem culpas, sem justificativas, apenas uma vontade própria, apenas sua própria fórmula de felicidade.
Simples assim.

Cláudia Cecília - Crônica de O Dia – 14/junho/10
.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Apedrejamento!!

Mulher iraniana encara a morte por adultério.
Em maio de 2006, Sakineh M. Ashtiani foi condenada por ter mantido "relações ilícitas "com dois homens após a morte de seu marido. e recebeu 99 chibatadas. Desde então, esta mulher de 43 anos está na prisão, onde se retratou da confissão feita sob a coerção das chicotadas.
Só recentemente é que ela foi levada ao tribunal e recebeu um novo julgamento. De novo ela foi condenada e, desta vez, apesar de já ter sofrido uma punição, foi sentenciada à morte por apedrejamento.
Essa prática desumana envolve enrolar firmemente a mulher, da cabeça aos pés, com lençóis brancos, enterrá-la na areia até os ombros e golpeá-la à morte com pedras grandes.

Em telefonema para o ministro das Relações Exteriores iraniano, Manouchehr Mottaki, o chanceler brasileiro Celso Amorim manifestou preocupação com os efeitos da condenação de Sakineh Mohammadi Ashtiani à morte, e pediu que a pena da iraniana seja cancelada. Segundo a “Folha de S. Paulo”, Amorim fez um “apelo” para a revisão da pena e também alertou o ministro iraniano para o efeito político negativo que esse fato de repercussão mundial pode ter num momento delicado das relações internacionais do país. O Irã está sob holofotes por sua política nuclear e por desrespeito aos direitos humanos e à liberdade de expressão. 

Até quando o governo brasileiro irá fechar os olhos para a questão dos direitos humanos nos países com os quais busca estreitar laços comerciais?
Notem bem, o Ministro Amorim está preocupado com a "repercussão política "do fato. Quanto ao apedrejamento e o desrespeito aos direitos civis no Irã, tudo bem.
A política internacional do nosso pais age, neste caso, da mesma forma que agiu quando um prisioneiro político Cubano morreu em greve de fome a mesma época em que Lula estava em Havana. Isto é, não fez nada!!!
Ou melhor, faz sim, diz que “pega mal”!
Dar cobertura a terrorista italiano acusado de assassinato e condenado na Itália, aí sim, é um gesto humanitário?

Vejam este texto de Marina Nemat que é autora de "Prisioneira em Teerã". Seu segundo livro de memórias, “Depois de Teerã”, será publicado nos Estados Unidos em setembro

O poder das vozes
De 1982 a 1984, ainda adolescente, fui uma presa política na Prisão Evin, em Teerã. Fui torturada, estuprada e vi meus amigos sofrerem ou até morrerem. Tantas vidas jovens e inocentes devastadas ou perdidas.
Mas o mundo continuou como se nada tivesse acontecido. Nós nos sentíamos abandonados e esquecidos em Evin.
Numa quinta-feira de manhã, 25 de março de 2010, um belo dia ensolarado, eu estava no campo de concentração de Auschwitz, na Polônia, e vi uma pequena estrada espremida entre duas fileiras de edifícios de tijolos vermelhos. Em vez dos frágeis galpões de madeira que eu tinha visto nos outros campos, aqueles eram bem construídos e pareciam resistentes.
Inúmeros ônibus de excursão estavam no estacionamento, e por toda parte havia turistas de diferentes idades e nacionalidades. Eu fazia parte de uma excursão organizada pelo Centro de Estudos sobre o Holocausto Simon Wiesenthal.
Os pássaros cantavam sob o sol pálido, e eu captava no meu fone de ouvido a voz clara de nossa jovem guia turística, Anna, que era competente e profissional - mas eu não estava escutando.
Os tijolos de Auschwitz eram quase da mesma cor dos de Evin. Eu estendi a mão para tocá-los, mas as lágrimas me cegaram. Nós tínhamos acabado de ver pilhas com milhares de sapatos das vítimas de Auschwitz, e eu me lembrei que, em Evin, os guardas tomaram meu tênis Puma vermelho e branco, e me deram chinelos de borracha no lugar. Onde estariam os meus tênis e os dos meus amigos? Teriam sido destruídos?
Entramos num galpão onde havia uma sala iluminada e espaçosa com uma mesa de madeira no meio e algumas cadeiras ao redor. Anna explicou que aquela sala era usada para julgamentos arbitrários, e que a maioria dos prisioneiros ali julgados eram condenados à morte e executados no pátio atrás do edifício. Na prisão de Evin, o juiz da sharia que me condenara à morte havia provavelmente se sentado numa sala parecida, tomando chá enquanto emitia os veredictos.
Minha sobrevivência foi um milagre, mas nem todos tiveram a mesma sorte.
As prisões políticas do Irã, inclusive Evin, ainda estão em relativa operação. No Irã, as pessoas são torturadas e executadas diariamente. Quando as atrocidades acontecem, aqueles que se mantêm em silêncio e não falam ou agem contra o mal viram seus cúmplices.
Não podemos esperar que os governos promovam uma mudança verdadeira. Eu acredito no poder do indivíduo. Cada um de nós pode fazer do mundo um lugar melhor, mesmo que seja um passo de cada vez.
Podemos criar uma pequena onda que vá crescendo e um dia se transforme em um tsunami.
Sakineh Mohammadie Ashtiani foi condenada à morte no Irã. Como ela, há muitas outras pessoas definhando em celas que mais parecem túmulos, talvez sofrendo mortes excruciantes.
Elas não estão sozinhas ou esquecidas. Mesmo que não saibamos os seus nomes, estamos com elas.
Não acredito em violência, mas creio no poder das vozes reunidas em uma só. Vamos fazer com que nossas vozes sejam ouvidas.
.

Abrindo o bico !!!


Recebi essa por e-mail. É uma boa dica para quem ja tá ficando madurão!

É hoje!!! Você pensa!
E lá está você, todo pimpão, o rei da cocada preta, crente que irá fazer todo tipo de estripulias sexuais que sempre sonhou, e convida aquela meninota gostosinha para uma noitada de sexo animal.
Só que, depois de meia hora de rela rela, eis que as forças somem, as pernas começam a tremer e a bambear e, por mais que tente respirar, o ar mal consegue chegar aos seus pulmões.
Então, ela olha para sua língua pendurada mais de um palmo para fora e já fica toda alegrinha:
- Nossa tiozinho, mas que língua enorme você tem...É tudo pra mim?
 E você, meio sem jeito, responde:
- Não...É pra pedir água mesmo!!!
E o pior é que você achou que iria mandar bem, por isso pagou por uma diária completa na melhor suíte do motel, com direito a ceia e um lauto café da manhã, tudo do bom e do melhor.
Só que ainda nem são 23 horas e você mal consegue ficar em pé! Bambão! Frouxo! 
Mas a garota ao seu lado demonstra estar ainda cheinha de más (más pra você...) intenções, transpirando desejos por todos os poros:
- Ai amor...- (atente para a cara de tarada que ela faz) -hoje eu tou afim demais, quero fazer amor com você a noite inteira, em todas as posições: "saca-rolha, frango assado, alicate, cachorrinho, carrinho de mão..."
- Carrinho de mão!!??
Vixe! É hoje que você vai pra cova, meu chapa!!! Pode chamar o camburão!
Então, depois de abrir o bico e ainda ter que inventar milhões e milhões de desculpas para saírem correndo do motel, a primeira coisa que faz imediatamente depois de deixá-la em casa é correr para a farmácia mais próxima e comprar um monte de Viagra.
E aqui entre nós  -  Você com Viagra na mão é um bicho feroz, não é mesmo?
Vira um garanhão... garanhão é pouco, vira um fauno!
Aposto até que mal pode esperar a hora de marcar um novo encontro com ela para acabar com a delicinha na cama.
Claro, agora você está bombando, todo vitaminado, pronto pra afiar o facão!!! 
Ah, sim, e uma escorregada sempre deve ser apagada com uma exibição de gala, com direito a sexo animal, de ladinho, de quatro, de ponta cabeça, em X, pendurados no lustre do teto, e com muitos, mas muitos, muitomuitos orgasmos de sua garota:
- Hoje ela vai ver quem é o frouxo!!!
Só que você chegando lá, manda ver no picote, fica um pouco mais ativo na cama, lógico, mas acaba abrindo o bico novamente! Meio metro de língua...
O pinto tá lá que é uma beleza, ainda olhando pro teto, mas o fôlego...
Se bobear você não enche nem um balão de aniversário de criança. .. 
Isso sem contar as dores nas costas, nos quartos, a tremedeira nas pernas, que agora já não respondem mais aos seus comandos.
E ainda tem o coração que parece sair pela boca, entalado na garganta, a maldita dor na nuca que chega a deixar sua visão turva... Mas o pinto tá durão!!
- Poxa, não é possível...Tomei duas caixas de Viagra e mal me aguento em pé?
Não, meu amigo, seu bilau não tem nada com isso, principalmente depois da azulzinha ele ainda ta todo pimpão. O problema tá em volta dele!!!
O que ainda não se tocou é que seu preparo físico é que está um lixo.
Sim, este seu corpinho cultivado com anos e anos de cervejas, prostração e vida sedentária, por mais que tente, não é mais capaz de atender as suas mínimas necessidades sexuais.
Você, como um zilhão de homens, acha que basta tomar um remedinho azul, o “anjo azul”, a “pílula da felicidade”, que tudo ficará bem.
Só que o sexo com uma gatinha é muito mais que uma  bateria de exercícios físicos na academia. Claro! Tem que, pular, deitar, rolar, levantar peso e, principalmente, fazer muitas, muitas flexões! E como é possível, se depois de meia hora os braços ficam parecendo maria-mole?
Por isso, esqueça os comprimidinhos azuis e vai se mexer, tira a bunda do sofá e vai fazer exercícios, mudar a dieta, moderar a cerveja e diminuir o cigarro!
Um santo remédio para quem está na sua situação de penúria é fazer natação, que além de deixá-lo enxuto, sem esta barriga de nove meses, vai fazer com que recupere o fôlego da juventude.
E se não puder nadar, não tem problema, basta freqüentar uma academia para andar na esteira, levantar ferro, fazer caminhadas diárias, correr no parque, fazer caratê, Axé Dance, pilates, hidroginástica... qualquer coisa. 
Garanto que o esforço compensa.
Cara, você vai poder transar até em pé novamente!!!
Uau!!! Já imaginou o que é poder dar um picote animal com seu anjinho, poder encostá-la na parede sem sentir os musculos das pernas queimando, como se estivessem te enfiando um ferro em brasa na batata da perna?
Sim, chega de fazer sexo de ladinho – essa é a posição número um dos meia-bombas!!!
E tem mais: só o fato de perder este barrigão e estas pelancas que mais parecem bochechas de buldogue, fará com que chova mais mulheres na sua horta.
Claro! Nenhuma mulher gosta de olhar para um homem na cama e ver um barrigão enorme, com um umbigo que não parece ter fundo, mais flácida que um pudim!
E as tetas murchas, então?
Quer coisa mais medonha que uma mulher descobrir que o homem que está ao seu lado tem mais peito que ela?
E murcho ainda!?!?
Que coisa, hein? No começo parecia que seu único problema era não dar mais no couro, que sua vida sexual se resumiria apenas às rapidinhas, com ela no seu colo, e que aquele homem que transava como um leão feroz havia se tornado um coelhinho asmático...
Mas que bom saber que as coisas podem mudar, não é mesmo?
Se bobear, depois de um tempo, é bem capaz de levar sua garota para dançar, mandar ver no rastapé, e ainda terminar a noite fazendo as molas do colchão gemerem sem parar! "Nhec!", "Nhec!", "Nhec!"
A cama gemendo, você rosnando como um animal selvagem, "Grrrrr!", e ela toda alegrinha com vozinha de manhosa:
- Ai amorzinho, que meda!!!"
Quer coisa melhor que isso?
Só que é bom deixar bem claro que isso também serve para as mulheres!!!
A receita é a mesma...
Ah sim, e tem mais uma coisa.
Tem muitas que acham que sexo é só ficar na cama, olhando para o teto, parecendo uma estátua:
- Ah, amor... de quatro cansa...
Assim não dá, né?

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Essas velhinhas...


Memória Fraca
Três velhinhas estavam reunidas para um chá da tarde, quando a primeira delas  falou:
- Meninas, eu acho que estou ficando esclerosada. Ontem, me peguei na sala, com a vassoura na mão e não me lembrava se já tinha varrido a casa ou não.
- Isso não é nada - diz a segunda. Outro dia eu me vi de pé, ao lado da cama, de camisola e chinelas, e não sabia se tinha acabado de acordar ou se já estava me preparando para dormir.
- Cruz credo, fez a terceira. Deus me livre ficar assim! Isola! E se benzendo deu três batidinhas na mesa - toc-toc-toc.
Fez-se um silencio e ela, imediatamente olhando para a cara das outras, emendou:
- Esperem aí um pouquinho que eu já volto! Tem gente batendo na porta!

Velhinha Suicida

Desde o dia em que seu companheiro de 60 anos de casamento morreu, aquela velhinha de 80 não via mais graça nenhuma na vida. 
Mesmo assim ia passando os dias, que se arrastavam numa rotina insuportável, até o dia em que, mexendo numa velha caixa do marido, encontrou uma arma carregada e em bom estado.
Obcecada com a idéia de juntar-se ao falecido no além, ela pergunta ao seu filho, que veio visitá-la, onde se localiza o coração.
O filho diz, sem imaginar que tipo de plano se passava na cabeça da velha mãe explica:
- O coração se localiza dois dedos abaixo do peito esquerdo. Dizendo isso, partiu tranquilamente para sua casa.
No dia seguinte, ao abrir o jornal, o filho horrorizado se depara com a seguinte notícia:  
“SENHORA IDOSA TENTA SE MATAR COM UM TIRO NO JOELHO ESQUERDO!!!!”

Era ela?
O casal de velhinhos para o seu fusquinha num posto da estrada para abastecer.
- Pode completar? - pergunta o frentista.
- Pode - responde o velho
A velha, meio surda, pergunta:
- O que foi que ele disse?
- Ele perguntou se era para completar!
- Vocês estão indo pra onde? - pergunta o frentista, novamente.
- Estamos indo para Americana, visitar uns parentes - responde o velho.
E a velha:
 - O que foi que ele disse?
- Ele perguntou para onde a gente estava indo...
- Uma vez, há muitos anos, eu conheci uma mulher de Americana! - tornou o frentista
- Mas não tive sorte, continuou ele,... era uma mulher impertinente, chata, que nunca parava de falar...
E a velha:
- O que foi que ele disse?
Ao que responde o velho:
- Ele disse que te conhece!!!!
.

TUAREG

Resolvi postar esta entrevista pela simplicidade das verdades aqui contidas.
Entrevista realizada por Victor M Amela e Moussa Ag Assarid em 20/10 /07

- Não sei a minha idade. Nasci no deserto do Saara sem documentos. Nasci em um acampamento de nômades Tuareg entre Timbuctu e Gao, ao norte de Mali. Fui pastor de camelos, cabras, cordeiros e vacas do meu pai. Hoje estudo Gestão na Universidade de Montpellier. Estou solteiro. Defendo os pastores Tuareg. Sou muçulmano, sem fanatismo.
- Que turbante, tão formoso.
- É uma fina tela de algodão: permite tapar o rosto no deserto, e continuar a ver e respirar através dele.
- É e um azul belíssimo!
- Nós os Tuaregs, somos chamados de homens azuis por isso; o tecido solta alguma tinta e nossa pele adquire tons azulados.
- Como conseguem este tom de anil?
- Com uma planta chamada índigo, mesclada com outros pigmentos naturais. Para os Tuaregs o azul é a cor do mundo.
- Por quê?
- É a cor dominante. É a cor do céu, do teto da nossa casa.
- Quem são os Tuaregs?
- Tuareg significa “abandonados“, por que somos um velho povo nômade do deserto, solitários e orgulhosos: “Senhores do deserto“, é como nos chamam. Nossa etnia é a amasigh (bereber), e o nosso alfabeto, o tifinagh.
- Quantos são?
- Uns três milhões, e a maioria permanece nômade. Mas a população diminuiu. “É preciso que um povo desapareça para que saibamos que ele existiu“: Apregoava um sábio. Eu luto para preservar este povo.
- A que se dedicam?
- Pastoreamos rebanhos de cabras, camelos, cordeiros, vacas e asnos num reino de imensidão e silêncio.
- O deserto é realmente tão silencioso?
- Quando se está sozinho naquele silêncio, ouve-se o batimento do próprio coração. Não há lugar melhor para se estar sozinho.
- Quais recordações de sua infância você conserva com mais nitidez?
- Desperto com a luz do sol e ali estão as cabras de meu pai. Elas nos dão leite e carne, nós as levamos onde há água e pasto… Assim fizeram meu bisavô, meu avô e meu pai e eu. Não havia outra coisa no mundo além disso.
E eu era muito feliz com isso.
- De fato! Não parece muito estimulante…
- Mas é muito! Aos 7 anos já te deixam afastar-se do acampamento para que aprendas coisas importantes: farejar o ar, escutar, apurar a vista, e as estrelas…
E a deixar-se levar pelo camelo, se você se perder. Ele e levará onde há água.
- Saber isso é valioso, sem dúvida…
- Ali tudo é simples e profundo. Existem muito poucas coisas. E cada uma tem um enorme valor!
- Então esse mundo e aquele são muito diferentes?
- Ali cada pequena coisa te proporciona felicidade. Cada toque é valorizado. Sentimos uma enorme alegria pelo simples fato de nos tocarmos e estarmos juntos. Ali ninguém sonha com chegar a ser, por que cada um já o é.
- O que mais o chocou em sua primeira viagem á Europa?
- Ver as pessoas correndo pelo aeroporto. No deserto só se corre quando vem uma tempestade de areia. Me assustei! É claro!
- Eles iam apenas buscar suas malas…
- Sim! Era isso. Também vi cartazes de mulheres nuas. Me perguntei: por que esta falta de respeito para com a mulher? Depois no Íbis Hotel, vi a primeira torneira da minha vida, vi a água correndo e senti vontade de chorar…
Que abundância! Que desperdício! Não?
Todos os dias da minha vida consistiam-se em procurar água. Quando vejo as fontes ornamentais aqui e acolá, continuo sentindo por dentro uma dor tão intensa…
- Tanto assim?
- Sim! No começo dos anos 90 houve uma grande seca. Morreram animais e nós também adoecemos. Eu tinha uns 12 anos e minha mãe morreu. Ela era tudo para mim! Me contava histórias e ensinou-me a conta-las muito bem.
Ela me ensinou a ser eu mesmo.
- O que sucedeu com a sua família?
- Convenci meu pai que me deixasse ir á escola. Quase todo dia caminhava 15 km. Até que um dia o professor me arranjou um lugar para dormir e uma senhora me dava o que comer, quando eu passava em frente á sua casa.
Entendi que esta ajuda vinha da minha mãe.
- De onde surgiu este desejo de estudar?
- Uns dois anos antes havia passado pelo nosso acampamento o Rally Paris- Dakar, e uma jornalista havia deixado cair um livro da sua mochila. Eu o apanhei e o entreguei. Ela me deu o mesmo de presente. Era um exemplar do pequeno Príncipe e eu me prometi que um dia conseguiria lê-lo.
- E conseguiu?
- Foi assim que consegui uma bolsa de estudos na França.
- Um Tuareg na Universidade!
- Ah! O que mais sinto falta aqui é o leite de camela… E o calor da fogueira, e de andar com os pés descalços na areia quente. Lá nós olhamos as estrelas todas as noites e cada estrela é diferente das outras como cada cabra é diferente. Aqui á noite, você olha para a TV.
- Sim! E o que você acha pior aqui?
- Vocês tem tudo, mas não acham suficiente. Vocês se queixam. Na França passam a vida reclamando! Aprisionam-se pelo resto da vida á uma dívida bancária, num desejo de possuir tudo rapidamente… No deserto não há congestionamentos e você sabe por quê? Por que lá ninguém quer ultrapassar ninguém!
- Conte-me um momento de extrema felicidade no seu deserto distante.
- Todo dia, duas horas antes do pôr-do-sol: a temperatura abaixa, mas ainda não chegou o frio, e os homens e os animais, lentamente voltam para o acampamento e seus perfis são recortados em um céu cor-de-rosa, azul, vermelho, amarelo, verde…
- Fascinante, na verdade…
- É um momento mágico. Entramos todos na cabana e colocamos o chá para ferver. Sentamo-nos em silêncio a ouvir a ebulição… A calma invade todos nós e o nosso coração bate no ritmo da fervura…
- Que paz!
- Aqui vocês têm relógio, lá nós temos tempo.
.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Criação diferenciada.

Na minha época, nos ensinavam a respeitar os mais velhos, respeitar as leis e as normas sociais, e levávamos umas boas palmadas, que não me fizeram mal algum.
Fui e ainda sou, filho de pais normais, não alcoólatras, drogados, neuróticos ou psicopatas. Simplesmente normais, e não dispensavam uns cascudos. Como diz o ditado popular, “pé de galinha não mata pinto”.
Em algumas conversas familiares sempre surgem brincadeiras sobre a nossa criação.
Fomos criados para sermos aves raras neste zoológico em que vivemos.
Fomos criados para ser um Toni Blair, que ao saber que o filho foi preso dirigindo embriagado, foi buscá-lo sozinho na delegacia, sem seguranças e nenhum aparato, como pai responsável que era e, tornou o fato publico com um pedido formal de desculpas aos ingleses. Colocou ainda o cargo a disposição da rainha, que não aceitou.
Não fomos criados para conviver com dirigentes que acham normal o filho receber U$ 5.000.000 de uma empresa de telefonia, em pagamento de um produto que até hoje ninguém viu, em época da regulamentação da telefonia no país e ainda falam que “é perseguição política”!
Não fomos criados para conviver com dirigentes omissos, que não vêem nada, não sabem de nada, que se dizem traídos não se sabe por quem e que acham correto o “aos amigos tudo pode”.
Não fomos criados para oferecer propina a policiais para que livrassem um filho nosso de uma acusação de atropelamento sem socorro e fuga. 
Fomos criados para apoia-los, fornecer todas as condições de defesa, mas primeiramente, com certeza ele não fugiria do local nem deixaria de prestar socorro. 
Fomos criados para que em caso de erro, assumissemos a nossa culpa como homens corretos, doa a quem doer.
Não fomos criados para conviver com uma primeira dama que festeja a dupla cidadania, italiana, dizendo: “- Requeri, pensando no futuro dos meus filhos”.
Fomos criados para sermos como o Rei da Inglaterra, que quando instado a se retirar de Londres devido ao iminente bombardeio durante a II Guerra, resolveu ficar com os seus súditos e, a sua filha se alistou no exercito como enfermeira, que resgatava soldados feridos na frente de batalha. Ela é hoje a Rainha Elizabeth.
Eles não requereram cidadania ou abrigo em outro país pensando no futuro, eles foram parte ativa na transformação do futuro da Inglaterra e dos ingleses.
Fomos criados com outros parâmetros, outros exemplos!
Com os exemplos que temos hoje, com a educação na base da lei de Gerson ( você quer levar vantagem em tudo, certo?), num país com moral “flexível”, com quase 100.000.000 de eleitores que não completaram o segundo grau, qual será o futuro de nossos filhos?
Essa charge abaixo, representa fielmente a educação diferenciada dos dias de hoje. 


Teremos brevemente de pensar em leis que protejam os pais e os professores, da violencia que hoje já os ameaça. É essa a saida?
Estamos criando indivíduos sem referencias, sem conduta moral solida, sem respeito as instituições e ás leis. E eles serão o nosso futuro!!!
.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Juventude digital.

Quando minhas filhas eram pequenas, tinha a preocupação de não criar "meninas de granja", iguais aqueles frangos branquelos e sem sabor. Criança não pode viver trancada em apartamento. Tem de saber que o leite não vem da caixa e nem o frango é fabricado pelado em pacotes congelados. Tem de brincar com terra, ver e viver o mundo ao redor. Adiquirir resistencia para viver no mundo real. Tem que apreciar e absorver a beleza da natureza, para dela usufruir e saber respeita-la. Tem de conviver e brincar com outras crianças com liberdade, para aprender a convivencia em sociedade. Hoje estamos estamos correndo o perigo de criarmos "crianças digitais", vivendo em um mundo irreal, como bem exemplifica João Montanaro nessa charge. É engraçado, mas é um caso a se pensar...



Monólogo !



Olha, desta vez você passou das medidas. Só não boto você para fora, agora, porque é a sua cara dar escândalo.
Estou cheia de você atrás de mim o tempo todo. Fica se fazendo de fofa, enquanto, pelas minhas costas, chama a atenção de todo mundo para meus defeitos.
Você está redondamente enganada se pensa que eu vou me rebaixar ao seu nível – o que vem de baixo não me atinge. Mas faço questão de desancar essa sua pose empinada. Por que nunca encara as coisas de frente? Fica parecendo que tem algo a esconder. Por acaso, faz alguma coisa que ninguém pode saber?
Você é, e sempre foi, um peso na minha existência – cada papel que me fez passar... Diz-se sensível e profunda, mas está sempre voltada para aquilo que já aconteceu. Tenho vergonha de apresentar você às pessoas, sabia? O que há por trás de todo esse seu silêncio? Você diz que está dividida e que eu preciso ver os dois lados da questão. Ora, seja mais firme, deixe de balançar nas suas posições.
Longe de mim querer me meter na sua vida privada, mas a impressão que dá é que você não se enxerga. Porque está longe de ter nascido virada para a lua e costuma se comportar como se fosse o centro das atenções. Você mora de fundos, num lugar abafado. Nunca sai para dar uma volta, nunca toma um sol, nunca respira um ar puro. Vive enfurnada, sem o mínimo contato com a natureza. O máximo que se permite é aparecer numa praia de vez em quando, toda branquela. 
Não é de admirar que esteja sempre por baixo. Tentei levar você para fazer ginástica, querendo deixar você mais para cima, mas fingiu que não escutou. Saiba que você não é mais aquela, diria até que anda meio caída. E vai ter que rebolar para mexer comigo, de novo, da maneira que mexia. Lembro do tempo em que eu, desbundada, sonhava em ter um pouquinho mais de você. Agora, acho que o que temos já está de bom tamanho. E, pensando bem, é melhor pararmos por aqui antes que uma de nós acabe machucada.
Sei que qualquer coisinha deixa você balançada, então não vou expor suas duas faces em público. Mas fique sabendo que, se você continuar a aparecer, constrangendo-me diante de outras pessoas, levarei seu caso ao Pitangui.  Lamento, isso dói mais em mim do que em você, mas você merece o chute que estou lhe dando. Estou duplamente decepcionada com você... bunda!
Texto de Priscila A.V.Rocha

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...