Tela do artista plástico moçambicano Antero Machado.

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terça-feira, 3 de agosto de 2010

Xibiu Elétrico

"Orgasmo feminino, coisa da qual as mulheres entendem muito pouco e os homens muito menos, pelo fato de ser uma realidade endócrina, que se dá sem expelir nada e não apresenta nenhuma prova evidente de que realmente aconteceu ou se foi teatralmente simulado.
Já o orgasmo masculino é aquela coisa que todo mundo vê. Deixa o maior flagrante por onde passa.
Diante desse mistério, as investigações continuam e muitas pesquisas são feitas e centenas de livros escritos para esclarecer este gostoso e excitante assunto. 
Acompanho de perto, aliás, juntinho, este latejante tema.
Vi outro dia no programa do Jô Soares uma sexóloga sergipana dando uma entrevista bem interessante sobre orgasmo feminino.
A mulher, mais parecia a gerente comercial da Wallita e falava do corpo feminino como quem apresenta o desempenho de uma nova cafeteira doméstica.
Ela apresentou uma pesquisa, que foi feita nos Estados Unidos, para medir a descarga elétrica emitida pela xana na hora do orgasmo, e chegou à incrível conclusão de que, na hora H, a periquita dispara uma descarga de 250.000 microvolts.
Ou seja, cinco pererecas juntas ligadas na hora do "ai meu deus" seriam suficientes para acender uma lâmpada.
Alguém diria: 
- Ora, uma dúzia então, bem calibrada é capaz de dar partida num fusca com a bateria arriada.
Uma amiga me contou que está treinando para carregar a bateria do telefone celular. 
Disse que gozou e, tcham, carregou!
É preciso ter muito cuidado porque isso agora não é mais xibiu, é praticamente uma torradeira elétrica.
Se der um curto circuito na hora de “virar o zóinho”, além de vesgo, a gente sai com mal de Parkinson e a linguicinha , brrrzz, pode sair torrada.
Pensei com meus botões: 
- Camisinha agora é pouco, tem que mandar encapar na Pirelli ou enrolar com fita isolante!
E na hora “H” meu amigo, cuidado, não tire o tênis nem pise no chão molhado… Pode ser pior!
É recomendável, portanto, meu caro, que na hora em que você for molhar o seu biscoito na canequinha de sua namorada perguntar:
- É 110 ou 220 volts?
Senão, meu xará, depois do que essa mulher falou no Jô, poderemos ter ovos fritos com salsicha no café da manhã!!!
Esta entrevista  constata que esse país só não melhora por absoluta falta de criatividade…
São as mulheres, a solução contra o apagão!"

Texto de Bárbara Grego, baseada em matéria publicada em jornal de Sergipe, pelo jornalista Ricardo Nunes.
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