Ocê é u colírio du meu ôiu,
é a mairionese du meu pão,
é u cisco nu meu ôiu,
(do ôtro, qui eu tenho dois)
u rechei dus meu biscoito,
a masstumate du meu macarrão.
é a mairionese du meu pão,
é u cisco nu meu ôiu,
(do ôtro, qui eu tenho dois)
u rechei dus meu biscoito,
a masstumate du meu macarrão.
U vidiperfume da minha pintiadêra,
u dentifriço da minha iscovdidenti.
Ficá sem ôce é uma doidera,
qui dói nus fundu da genti.
Nossinhora! Minhas prece,
gossdimais da conta docê, uai,
Nossinhora! Minhas prece,
gossdimais da conta docê, uai,
que quando ôce num aparece,
parece qui as coisa num vai.
E ocê é tamém, muié
pra quem ti tem, um tisôro!
Óiprocevê cumo é,
E ocê é tamém, muié
pra quem ti tem, um tisôro!
Óiprocevê cumo é,
por ôce inté eu dô no côro
Si eu tivesse esse tisôro,
ia guardá com carim ,
du ladu isquerdupeito,
pra ficá bem dimansim,
dentro du meu Coração!!!
Brigadim pelo carim,
dentro du meu Coração!!!
Brigadim pelo carim,
qui ocê sempri mi deu,
cumqueu sempri pude contá,
mesmo ocê num tano cá.
E ocê num tano perto,
sem sabê comu ocê vai,
dá uns trem que eu não explico,
mais lógu eu ficu isperto,
Paixonei concê, uai!!!
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