Tela do artista plástico moçambicano Antero Machado.

Tela do artista plástico moçambicano Antero Machado.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

O amor do mineirim


Ocê é u colírio du meu ôiu,
  é a mairionese du meu pão,
é u cisco nu meu ôiu,

(do ôtro, qui eu tenho dois)
u rechei dus meu biscoito,
  a masstumate du meu macarrão.

U vidiperfume da minha pintiadêra,
u dentifriço da minha iscovdidenti.
Ficá sem ôce é uma doidera,
qui dói nus fundu da genti.

Nossinhora! Minhas prece,

gossdimais da conta docê, uai,
que quando ôce num aparece,
parece qui as coisa num vai.

E ocê é tamém, muié

pra quem ti tem, um tisôro!
Óiprocevê  cumo é,
por ôce inté eu dô no côro

Si eu tivesse esse tisôro,
ia guardá com carim ,
du ladu isquerdupeito,
pra ficá bem dimansim,
dentro du meu Coração!!!

Brigadim pelo carim,
qui ocê sempri mi deu,
cumqueu sempri pude contá,
mesmo ocê num tano cá.

E ocê num tano perto,
sem sabê comu ocê vai, 
dá uns trem que eu não explico,
mais lógu eu ficu isperto, 
Paixonei concê, uai!!! 
 .
.

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