Tela do artista plástico moçambicano Antero Machado.

Tela do artista plástico moçambicano Antero Machado.

sábado, 30 de abril de 2011

Papo de Buteco 47 - A virgem


O que eu estou achando mais interessante, sensacional na acepção da palavra, é a liberalidade, a tranquilidade, a naturalidade das mulheres ao falarem de sexo nos dias de hoje
O que ha poucos anos era tabu, se transformou em simples conversas coloquiais sem nenhum entrave. Elas falam de sexo como se falassem das cor das unhas.
Eu adoro observar esse comportamento, embora confesse que pela minha DNA (data e nascimento avançada) as vezes ainda fico meio surpreendido com algumas revelações.
Acho isso muito relevante na evolução social e o sexo esta sendo encarado como deve ser, com extrema naturalidade e sendo assumido as claras como outra necessidade fisiológica qualquer.
Aquele drama do escondido, da revelação depreciativa, das conversas de pé de ouvido, cochichos, da ode a virgindade, felizmente esta em extinção. 
Achou-se finalmente um equilíbrio, e as mulheres que antes pareciam vulgares com estes papos escancarados, assumiram agora uma postura bem natural, tranqüila, seguras, ao falar deste aspecto de suas vidas. E extremamente sensuais.
Estou fazendo este introdutório, para falar de uma historia que escutei outro dia  numa roda de mulheres em um happy hour aqui no Buteco.
Estavam todas alegres, se divertindo muito e o papo se encaminhou para a perda da virgindade.  Cada uma começou a contar sua historia. 
Eu ali do lado e elas agiam como se estivessem sozinhas. Eu, invisível!!!
Desinibidas, conversavam sem nenhum constrangimento ou pudor. 
Procurei não palpitar, mas curioso como sou, não arredei o pé! 
Fiquei ali só de mutuca. 
Teve desvirginização a granel! De todas as formas possíveis. Das mais naturais às inusitadas.
Na escada de prédios, no banco do carro, no quarto dos pais, na praia, até no elevador teve.
Mas teve uma que foi a Top, e essa eu conto agora pra vocês.
Quem falava era uma morena gostosérima, garota de capa de revista, que iniciou sua epopéia dizendo ter ido à praia num dia de extremo calor. 
Chegando lá, estendeu sua toalha, deitou para pegar aquele bronze e dormiu. 
Sem que ela percebesse, veio um siri pequenininho e adentrou na “cobiçada”. 
Pequenininho, ela nem notou. 
Mais tarde, chegando em casa, a morena começou a sentir uma coceira danada na “piriquita” e resolveu procurar um médico imediatamente.
Ele examinou, examinou e nada!!! O sirizinho escondido numa prega, quietinho. 
Sem perceber nada de anormal ele pergunta:
- Você é virgem? 
- Sim! – disse ela.
- Então, passe essa pomada que sara!
Dois dias depois a morena voltou e reclamou que a coceira continuava, então o médico lhe receitou um creme. 
Passaram-se mais dois dias e lá estava a morena no consultório médico!
 E a coceira continuava! Intermitente!
Então o médico receitou-lhe uma pasta, importada, caríssima.. 
Alguns  dias depois volta a morena e o médico a examina novamente e sem conclusão aparente lhe diz:
- A senhora vai ter que perder a virgindade urgente!
- O senhor tem certeza, doutor?
- Absoluta!- disse ele.
-Ai, meu Deus, nem namorado eu tenho!
A morena saiu alucinada do consultório médico.
E a coceira não passava.
Resolveu então aviar a receita neste dia mesmo, o quanto antes.
À noite, foi a um boteco, onde a paquera era intensa, à procura do "remédio". 
Não estava disposta a muito namorico e nenhum envolvimento mais serio, nenhum lero lero, queria resolver logo o “problema”.
Com pouco tempo de observação, achando ser mais fácil e mais discreto, ela pegou um cara bêbado que estava no caminho e carregou-o diretamente para um motel. 
Ela pensou: "-Tá bebado, mas é limpinho, bonitinho e dá pra encarar!" 
O bêbado, sem entender nada do que estava acontecendo, viu aquele mulherão na sua frente, agradeceu ao papai do céu e foi afoitamente mandando brasa.
- Vai devagar que eu sou virgem! - advertiu ela.
O cara, bêbado e meio sem jeito, novamente já foi logo mandando ver.
Assim que o bêbado penetrou na “bacurinha”, quase sem nenhuma preliminar, iniciando logo o “vai e vem”,  o siri se agarrou na cabeça “bilau”.  
Agarrou e não largou mais!
Ele assustado deu um berro, tirou pra fora a “ferramenta” rapidamente e viu o siri cair no chão, bem ao lado da cama. 
O siri também assustado, ficou diante dele com as garras levantadas em posição de ataque.
Com uma cara marota, toda sorridente a morenaça continua o relato:
- A situação era inusitada, mas mais inusitada ainda foi a reação do cara.
O siri e o bêbado frente a frente.  Olhos nos olhos!!!
Aí, com cara de poucos amigos,  o bêbado olhou para o siri e exclamou:
- Qualé, Cabaço?! Vai querer encarar?

Com essa nem eu me agüentei.
Soltei uma sonora gargalhada, no que fui acompanhado por todas as mulheres da mesa.
Vocês já imaginaram uma cena dessa?



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