Tela do artista plástico moçambicano Antero Machado.

Tela do artista plástico moçambicano Antero Machado.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Desesperate Housewife

“Amor, porque é que tu não és como os outros homens? 
Estou cansada por você me tratar desta forma. Eu te peço, ou melhor, eu te imploro. 
Me bate, por favor. 
Não quero que sejas meigo comigo, quero que você chegue em  casa às tantas da manhã exalando bebida por todos os poros e me enchas de porrada, como se não houvesse amanhã.
Desejo desesperadamente ter nódoas negras espalhadas por todo o corpo, como seria bom! 
E eu ia dizer ao médico com tom delicado, ingênuo e mentiroso: 
- Sabe como é, doutor? Eu vinha subindo as escadas com o cesto da roupa, que estava muito pesado e caí. Bati com os dois olhos, com a boca, com a bunda e com as costas na quina da escada e ainda me dói muito!
Eu me preocupo com toda a consideração que tens por mim. Pára de me chamar “princesa” ou “delícia do meu coração”, não vês que não é isso o que eu quero. 
Quero que me trates por imbecil, safada e que faças de mim uma escrava do lar. 
Insisti demasiadas vezes para que desaprendesse de cozinhar. 
Não te quero nunca na cozinha. Muito pelo contrário, quero que  me tranques dentro dela e só me deixes sair por três condições extremas: ir ao banheiro; ir dormir e te servir; ir te levar a cervejinha bem geladinha, enquanto você coça o saco e vê futebol.
Sonho com o dia em que tu vai deixar de cheirar a nada ou a sua loção após barba e chegues em casa com o aroma fascinante de um perfume de mulher diferente do meu. 
Quero que me obrigues a lavar as marcas de batom da tua camisa das suas cuecas, marcas das tuas mil e uma amantes, no tanque com água gelada.”

 
Alguém achou engraçado ou ficou chocado?
Eu adoro uma piada, mas esta que recebi, mexeu com meus brios, essa foi demais!
Vocês acreditam que essa história poderia ser real?
Você já ouviu falar em violência doméstica? 
Pois é, ela acontece a toda hora, ela está aí e é real! 
A violência doméstica é um problema universal que atinge milhares de pessoas, em grande número de vezes de forma silenciosa e dissimulada. 

Trata-se de um problema que não costuma obedecer nenhum nível social, econômico, religioso ou cultural específico, como poderiam pensar alguns.
Sua importância é relevante, devido ao sofrimento indescritível que imputa às suas vítimas, muitas vezes silenciosas.
 A vítima de Violência Doméstica, geralmente, tem pouca auto estima e se encontra atada na relação com quem agride, seja por dependência emocional ou material. 
O agressor geralmente acusa a vítima de ser responsável pela agressão, que acaba sofrendo uma grande culpa e vergonha. 
A vítima também se sente violada e traída, já que o agressor promete, depois de agredi-la, que nunca mais vai repetir este tipo de comportamento, para depois repeti-lo e repeti-lo indefinidamente!
Isso é muito sério, não deixe que a violência doméstica lhe marque a vida ou a vida dos que estão à volta de você. 
Se isso acontece com você, ou conhece alguém que sofre com esta tormenta, por favor, seja um cidadão responsável e solidario. Denuncie!
Vai ver que ajudar não custa nada.

Se você é uma mulher que está vivendo uma situação de violência 
e quer romper com o silêncio, 
Central de Atendimento à Mulher
De qualquer lugar do Brasil e a qualquer hora, você pode ligar 
para denunciar a violência ou pedir orientações.

"Piada"??? recebida por e-mail
Imagens capturadas na net

33 comentários:

  1. Oi, Lufe.
    Infelizmente esse assunto de que tratas nesse post é comum. Muito triste saber que existem tantos homens covardes no mundo para agredir mulheres, e como existem mulheres frágeis que não conseguem de desvincular desses tipos.
    Tema muito bem abordado.

    Beijo!

    (on em outra conta, por isso o "ka e rafa") rs

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  2. É a realidade.
    Acontece com uma frequência assustadora!
    E não é só nas classes menos favorecidas, no povo "chique" também as agressões contra a mulher são frequentes.

    ABraços.

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  3. As patologias não escolhem classe social.
    O alcoolismo e as drogas contribuem em muito para aumentar um comportamento de natureza agressiva.
    Muito oportuno esse post Lufe!
    O assunto é da maior gravidade, porque, como bem ilustra o desenho, uma criança que vê um monstro, no lugar do pai, está fadada a carregar sequelas psicológicas para o resto da vida.
    Pode superá-las, é claro, mas à custa de muito sofrimento interior.
    Isso, na melhor das hipóteses...
    Parabéns pela iniciativa!!
    Beijos

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  4. Amigo,

    Parabéns por levantares um assunto tão importante!
    As crianças acabam carregando este fardo para o resto de suas vidas.
    As mulheres com medo, vergonha, ou ignorância acabam não denunciando e assim vão vivendo uma vida triste e cheia de medos.
    É muito difícil uma família passar por esta situação e sair unida e estruturada.

    Parabéns mais uma vez pela coragem de expor algo tão importante!

    Beijinhossss

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  5. Este é aquele buteco especial. Há muitos deles espalhados em BH. Nele se discute de tudo, faz alertas, piadas, abre espaços para uma conversa filosófica. Lugar agradável esse! Parece um buteco mesmo, daqueles de porta de faculdade, do Prado, do Santa teresa... um lugar democrático em que o dono dá pitaco na cozinha, lava copos, atende mesas, ajuda no caixa e ainda arruma tempo para prosear.

    E, hoje, trouxe um tema muito importante, mas muitas vezes apenas assistido ao longe, bem ao longe, porque na hora que o "pau está comendo", muitos vizinhos se calam, se omitem, não querem "meter a colher" e têm medo de chamar a polícia.

    Eu já fiz a minha parte: certa noite, chamei a polícia (quando morava em BH). Ela não queria comparecer ao local, no prédio onde eu morava, e eu tive que ameaçá-la (acreditam?)caso não comparecesse. Por fim, compareceu uma viatura. E, uma mãe louca, após brigar com o pai do seu filho, queria se jogar da janela do terceiro andar com a filha de uns 3 anos. Dormi com a consciência em paz. Ou melhor, custei a dormir.

    Um abraço!

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  6. Lufe,

    entrei,
    sentei,
    fatiei o queijo,
    pedi uma cerveja...
    Olhei tudo.

    É bom prosear assim,
    aqui.

    Parabéns pelo Buteco.
    Pelo teor da prosa.

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  7. Bom dia meu querido Lufe!
    Tenho vontade também de escrever sobre estes temas: violência doméstica, alienação parental, pedofilia, corrupcão, etc.
    Mas aí sim, acho que meu blog ficaria sério por demais....
    E eu ando querendo rir da vida.
    Ok. Ok. Rir de tudo é desespero, concordo.
    Mas não é nem de perto o meu caso.
    Well......

    Acredito que as grandes vítimas destas histórias são as crianças.
    E as mulheres?!
    Sofrem, as mulheres que se sujeitam a isto, sofrem demais mas....
    Aff!!!! Tô cheia de senões!!!!!

    São um pouco vítimas, porém são mais co-autoras da história...
    Não as estou colocando no papel de vilãs.
    São mulheres que estão doentes e precisam de auxílio para se tratarem.
    Mas são co-autoras pois perpetuam esta história.
    Na trama familiar, elas precisam deste tipo de posição para se sentirem um pouco vítimas (forma de angariar poder) e um pouco heroínas (poder e auto estima às avessas)!!!!!
    Não o fazem de caso pensado, óbvio, mas o fazem.
    Estão sim, extremamente doentes e geralmente não têm capacidade para buscar a cura sozinhas...

    E as crianças?! Vão sentir raiva do pai e ódio da mãe porque não fez nada.
    E o ciclo se perpetua.

    E a assistência social?! Já deu o bolsa-família!!!
    O resto que se virem.....
    Corrupção... E como tem ladrão....
    Um beijo no seu coração.

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  8. Lufe querido,

    Bom diaaaaaaaa!! Hoje aqui tem sol, o astro rei.

    Lufe, esse assunto realmente não tem nada de engraçado, mas é uma realidade.
    E olha: A violência doméstica, não inclui apenas a agressão fisica não.
    Acho a agressão verbal uma lástima.
    Muitas vezes, uma palavra dói mais do que um tapa na cara.
    Mas infelizmente, tem muitas situações em que a mulher vai na delegacia e retira a queixa do marido. ESSA É A PIOR REALIDADE.
    Como você disse: dependência emocional (Que eu acho que é morrer em vida), dependência econômica, ou amor doentio - acredite.
    Já denunciei um caso assim, eu não, um pessoal todo do meu prédio, e o resultado depois foi que a mulher do cara virou a cara pra todo mundo, dizendo que a vida era dela, e não cabia a nós.
    Depois de um tempo se mudaram (Acho que de vergonha), mas vimos ela sair toda feliz ao lado do marido, e ela não precisava dele para nada ($).
    Quando estagiava na Santa casa de Santos, cansei de ver pacientes chegando como vitimas de suicidio, onde a familia relatava que a pessoa o tinha feito por amor, e qdo a gente ouvia as histórias (De agressões fisicas), que o homem largava a mulher e ela não aguentava ficar sem a vida que ela tinha, todo mundo se chocava.
    O que fazer? O que falar? Não estou generalizando, mas muitas mulheres se acostumam nessa vida. Muitas se calam por MEDO, porque a lei Maria da penha é totalmente falha.
    Muitas mulheres não tem nenhuma segurança nessa lei, a não ser o mundo artistico. Viu o caso da Luana Piovani? O cara não pode chegar a 100 metros dela que vai em cana. E as "Marias" da vida? Tem esse privilégio? NÃO.
    Acho que a lei tinha que ser mais branda pra esses homens COVARDES, CANALHAS, DOENTES, E PULHAS.
    Mas eu não me omito: Denuncio.
    E rezo para que a mulher mude, vire a mesa, e viva uma vida de verdade. Os filhos não merecem passar por isso, JAMAIS.
    Muito triste isso, de doer o coração, a alma..
    Só DEUS!
    Que ele tenha misericórdia!

    Um beijo!

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  9. PS: O comentário da Lu foi perfeito!!!

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  10. Lufe, bom assunto para discussão.
    Todo mundo sofre, por que muitas vezes os homens estão repetindo um modelo, o do pai. A sociedade precisa envolver todo mundo - escola, trabalho, hospitais e etc. Infelizmente as tais Delegacias das Mulheres, não resolvem nada, pouco ajudam e faz com que a mulher-capacho e sem vontade própria volte para o homem. É um problema com muitas faces, mas valeu o alerta.
    bjs
    Jussara

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  11. Ka,
    Esse assunto é revoltantemente comum.
    É um assunto que deve ser constantemente abordado e exaustivamente discutido.
    Este ato de covardia, não é exclusivo dos homens, assim como a fragilidade não é exclusividade feminina. O oposto também ocorre com certa freqüência. Alem das agressões mutuas levadas por anos a fio.
    Temos muito a refletir....

    Bjo

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  12. Guará,

    Não existe classe social, nível educacional ou nada do gênero que seja exclusivo deste mal. As menos favorecidas as vezes até encaram e saem também na porrada. A diferença, é que nas classes menos favorecidas, a violência, em todos as suas formas, é encarada com mais naturalidade.

    Abço

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  13. Regina,
    Isso é também um mal social, onde expectativas frustradas, problemas financeiros, morais, de caráter, cobranças excessivas, educação, cultura, também contribuem com uma parcela muito forte.
    E a família toda sofre.
    As crianças de hoje, com muito tato dos pais, já conseguem lidar bem com os processos de separação.
    Mas violência domestica, cria um monstro que os assombrara o resto de suas vidas com resultados inesperados.
    O tratamento os ajudara muito para conviver com este trauma e até superá-lo, esquecer jamais.
    Mas o acesso a este tratamento é universal, facilitado, grátis, divulgado?
    Há muito o que se discutir...

    Bjo

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  14. Sandra,

    Acho que a carga maior é da familia, dos filhos.
    A mulher que sofre esta violência, de alguma forma esta sendo conivente.
    Essa é uma dura realidade.
    E não seria necessária uma Lei Maria da Penha.
    A dependência física, emocional, financeira as leva a isso.

    Bjo

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  15. Oi Suzana,

    Que bom te ver!

    Aqui a gente é meio atrevido....rsrs

    Fatos como esse que você relatou ocorrem porque em grande parte dos casos a mulher não presta queixa. Os policiais, que lidam diuturnamente com a violência, ficam enfarados de tentar tomar uma atitude e serem tolhidos pela vitima.
    Isso é um fator seríssimo.

    Beijos

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  16. Alexandre,

    Pelo menos serviu de mote para esta postagem.
    Serve de alerta.

    Abço

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  17. Linda,

    obrigado pela visita
    Apareça mais, entre no papo, ele é livre e democrático.

    Bjo

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  18. Lu, querida

    Se a gente falar somente dessas coisas, e como tem assunto, a gente ficaria muito amargo. Daria para postar essa vida e a próxima!
    A gente tem a obrigação de se preocupar, mas não de fazer desta preocupação a razão de nossa vida.
    A gente tem mesmo é que procurar ser feliz, apesar dos pesares.

    Você esta corretíssima em seu ponto de vista. É um aspecto extremamente relevante.
    Mas onde esta o apoio psicológico publico, gratuito, de acesso fácil a quem necessita?
    Parte da verba para ele transita dentro de algumas cuecas por aí.

    Esse é um drama social serissimo, com infinitas abordagens, sem certo ou errado.
    O certo é apoio, amparo, orientação, providencias.....

    Bjoca procê

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  19. Sil,

    Deixa eu dar a minha cara a tapa e abordar um aspecto altamente polemico.
    Se eu estiver errado na minha analise, por favor me corrijam, sou aberto a qualquer tipo de critica, respeitosa, é claro!

    Vamos pegar alguns exemplos recentes:

    1 - A mulher do Kadu Moliterno tomou providencias e ele como um homem comum e saudável, acatou, se desculpou, se penitenciou, buscou tratamento e parou!!!

    2- A Elisa Samudio, claramente denunciou em busca de chantagem...
    Como era uma prostituta, isso não sou eu quem diz, é a historia dela, as autoridades não tomaram providencias, ou melhor, recusaram. Deu no que deu.

    3 – A Luana, conhecidamente uma pessoa agressiva, se juntou com um individuo com problemas psicológicos sérios, e se estranharam na noite após se embriagarem.
    Ela, também sociopata, entrou numa perseguição descabida e acabou com a vida do rapaz que necessita de ajuda profissional. Onde está a justiça que não o enviou a um tratamento? E ela vai se tratar?

    Estes são apenas três casos de um mesmo problema, mas com conotações diferentes.
    Todos sérios e graves
    Daí a complexidade deste tema.
    É assunto para uma vida de debates, mas a gente não pode é permitir, ser conivente.

    Beijos

    Psiu. Você tem razão. A Lu é sempre muito lúcida, precisa, inteligente

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  20. Jussara,

    Concordo em tudo com o que você disse.
    Já falei o que penso, com os comentários anteriores.
    Na verdade, este drama necessita de um aparelhamento estrutural de peso, para ser abordado de forma conveniente.
    E como tudo neste nosso pais, carece de educação de base, formação do individuo, homens e mulheres.
    É mesmo um problema multifacetário e tem de ser encarado como tal.
    A Delegacia de Mulheres, com o seu caráter punitivo, coercivo, indigno, trata superficialmente do problemas, e muitas das vezes causando outro ainda maior.
    Há muito que se pensar e muito por se lutar.
    A gente só não pode ser conivente....

    bjos

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  21. Bom dia , Lufe !

    Hoje , infelizmente , nem dá pra rir .
    Essa realidade é triste e mais comum do que se possa pensar ...

    Vou me limitar a te dar Parabéns pelo post
    de ALERTA ,e que cada um tenha consciência e faça seu papel :
    Denunciar esse ato tão baixo e desrespeitoso à
    qualquer ser humano ou animal.


    BjãO!

    ResponderExcluir
  22. Realmente, esse é um assunto sérissimo, triste e infelismente a cada dia mais se ve casos de violência...temos que denunciar.
    Parabéns pelo post Lufe.
    Beijosssss

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  23. É cômico no início mas logo revolta. Uma realidade vergonhosa, de fato.

    Beijo.

    ℓυηα

    ResponderExcluir
  24. Lufe,
    o problema é tão sério e tão pouco cuidado!
    Para você ter uma idéia no Rio só tem 3 (três!) casa de acolhida, sem nenhuma infra e muitas mulheres são rejeitadas por falta de vagas.
    Você conhece as Mulheres do Apito pernambucanas?
    Elas se juntaram e fizeram do lugar onde moram um lugar com menos violência. Vou fazer uma pesquisa ampla e depois te mando o resultado.
    abs
    Jussara

    ResponderExcluir
  25. Oi LUFE
    Nossa hj o assunto é dos meus rs ...eu adoro alertas chocantes rs !!
    Eu fico indignada como ainda existem muitas mulheres que se permitem passar por isso !
    Eu não entendo se elas tem um amor doentio, medo , se dependem da pessoa ...mas seja lá o que for ..é o fim da picada isso..um absurdo!
    Um homem faz uma coisa dessas é pior que um rato de esgoto isso sim !
    Acho que no meio dos intervalos das novelas deveriam passar esses alertas bem chocantes, pra ver se a mulherada acorda !
    Agora cá entre nós, eu escuto direto no rádio casos de mulher que denunciam e os maridos não são presos e eles voltam e ainda espancam mais !
    me deu até enjôo de usar essa palavra : espanca !
    afff
    Então, mas esse também é um medo que essas mulheres tem !!
    Beijos doces e carinhosos...pro clima ficar mais leve rs !!

    ResponderExcluir
  26. Aprendi mto por aqui... ó!!!



    Boa noite!

    ResponderExcluir
  27. Malu,

    A gente também tem que tomar partido a respeito dessas atrocidades.
    Bom seria se não tivesse, mas tem, e como tem.
    A denuncia é uma das saídas.

    Psiu: Ri demais de você hoje....Você foi ao blog da Elaine para votar e não votou....rsrs
    Garanto que nem reparou.

    Bjos

    ResponderExcluir
  28. Rosane,

    Se cada um fizer um pouquinho, este índice certamente diminuirá.

    Bjo

    ResponderExcluir
  29. Luna,

    E igual aquela brincadeira: “me joga na parede, me chama de lagartixa!”
    Aparece cmo piada, mas se formos pensar a coisa é seria e disseminada em toda sociedade.
    Levando na brincadeira os horrores se minimizam, e isso não pode acontecer.

    Bjo

    ResponderExcluir
  30. Jussara,

    já ouvi falar, elas diminuíram os índices de violência.
    Nas comunidades de baixa renda, este tipo de iniciativa funciona, pois eles são solidários, estão acostumados com o trabalho em coletividade, aos mutirões.
    Eles tem iniciativas extremamente criativas para resolverem os problemas da comunidade, eles pintam escolas, cuidam das creches, fazem segurança e muitas outras coisas.
    O povo simples é muito bom, nossos dirigentes infelizmente estão se encarregando de corrompe-los.
    A gente fica cansado de iniciativas inócuas ou eleitoreiras. Esse APA da Rocinha, esta sendo divulgado como uma novidade, uma invenção impar, criada pelo governo federal.
    Essas iniciativas já existem em todo país. Somente no Rio existem locais onde o poder publico não vai. Aqui em BH o projeto Vila Viva é antigo, de sociabilização das favelas. E funciona muito bem. O descaso geral das autoridades instituídas é que passa dos limites.
    Deixa eu parar que já fugi do assunto...rsrs

    bjo

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  31. Aninha,

    hoje mesmo uma pessoa que trabalha numa empresa de segurança, me dizia que varios pretendentes a emprego, não podem ser contratados por causa de denuncias na Lei Maria da Penha. Ao serem informados disso, dias depois voltam com um nada consta pois as mulheres agredidas, vão as delegacias e retiram a queixa.
    Fazer o que?
    Educação de base, formação de cultura de não violencia, de respeito ao proximo, etica, valores, e outras coisitas mais.

    beijoca

    ResponderExcluir
  32. Giardia,

    Você passa sempre ao largo....
    Fala mais, participa mais do papo...

    bjo

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  33. É chocante e graças a deus está longeda minha realidade. Fiquei estarrecida ao saber de uma amiga que está passando por situação de violência familiar.

    Para descontrair, teu post completa o meu

    http://bigviciobbb.blogspot.com/2010/09/marido-chegando-de-madrugada.html

    bjs

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Sua opinião é sempre bem vinda!

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