Dando prosseguimento às postagens de alguns dos poemas eróticos de Carlos Drummond de Andrade:
A língua lambe
A língua lambe as pétalas vermelhas
da rosa pluriaberta; a língua lavra
certo oculto botão, e vai tecendo
lépidas variações de leves ritmos.
E lambe, lambilonga, lambilenta,
a licorina gruta cabeluda,
e, quanto mais lambente, mais ativa,
atinge o céu do céu, entre gemidos,
entre gritos, balidos e rugidos
de leões na floresta, enfurecidos.
Carlos Drummond de Andrade
Imagem extraida da internet
.
Lufe,
ResponderExcluirDesse poema, eu gosto. É magnífico!
"E lambe, lambilonga, lambilenta..."
Só essa frase já vale o poema todo.
Boa escolha!
Um abraço!
Uau!!!!!
ResponderExcluirQue delícia de poema!!!
Que bom você nos proporcionar estas maravilhas de Drummond...
Eu conhecia algo, muito pouco, desse lado do Poeta.
Um beijo pra você
Lufe, bom diaaaaa querido!!
ResponderExcluirE a minha lingua ficou sedenta lendo isso!!!
Só o que posso (E consigo dizer).
Um beijo, e um abraço!!!!
Nossa, Drummond!
ResponderExcluirDesce mais uma "Gota de Minas"! Vou continuar por aqui, lendo esses "trem bão".
Abraços.
Suzana/Lily
ResponderExcluirNão se qual está aqui....
Pelo tema deve ser a Suzana....rs
Conheço suas duas casas, por alto, confesso.
O fiz sorrateiramente. Agora tendo convite, explorarei os recantos.
Adorei tudo que vi.Inclusive a qualidade das fotos SCG.
Descobri até que pra superar os medos, os fantasmas, tem que se ter "Costa" forte, que coincidentemente tambem tenho.
Esta aglutinação de palavras, lambilonga, lambilenta, é genial.
Gosto muito desse poema tambem.
bjo
Lu, linda Lu...
ResponderExcluirOportunidades não faltarão, viu?
Tenho certeza que convite tambem não faltara.
bjão
Sil,
ResponderExcluirPalavras se dizem com os olhos, com um toque, com um beijo....com apenas um suspiro.
Pra que falar?
Tem hora que não carece...
bjo
Guará,
ResponderExcluirTenho debaixo do balcão, uma reserva especial, de cabeceira, das amarelinhas, arrolhada como veio, com sabugo de milho. Vou servi-la pra você.
Fique o tempo que quiser, se delicie, com a pinguinha e o poema...
Abços
Alexandre,
ResponderExcluirRealmente ele tem coisas de arrepiar...
abço
Que maravilha guri!
ResponderExcluirLindo, simplesmente lindo!
Beijinhosssss
Sandra,
ResponderExcluirQuando um poeta fala de amor, qualquer que seja a faceta, quase sempre é lindo.
Esse, de Drummond, realmente é!...
bjos
Oi LUFE
ResponderExcluirQta revolução por aqui meu Deus...eitaaaa !!
Eu gostei do certo oculto botão hahhaha !
Mas sabe, o bom do poema é que cada um interpreta onde sua imaginação alcança !!!
E haja imaginação hahaha
Beijos
Oi Ana,
ResponderExcluirEu acho que ninguem passa impune por Drummond.
Em qualquer uma das fases dele.
Essa fase desperta sentimentos intimos de alcova.
bjo
Oi Lufe!!
ResponderExcluirE Drummond com aquela carinha de sério, né?
Desculpe a brincadeira, mas não pude evitar.
O grande mestre haveria de perdoar...
Absurdo de lindo esse poema.
Aliás, tem coisa que combine melhor com poesia do que o amor?
Beijão
Regina,
ResponderExcluirA gente só conhece o Drumomnd com cara de velho e a gente tem tendencia a achar que velho não pensa nisso.
Ele aos 49 arrumou uma namorada 25 anos mais nova, era uma amor secreto, mas nem tanto, e ela disse que foi uma paixão fulminante. Manteve esse romance paralelo ao casamento e que durou 35 anos até sua morte aos 85.
Ele gostava....
bjo
Tenho que confessar que gostei muito desse... é sensacional. A Lily tem razão: " E lambe, lambilonga, lambilenta..." dizer o quê?
ResponderExcluirEle gostava muitcho!!!
Beijos.