Tela do artista plástico moçambicano Antero Machado.

Tela do artista plástico moçambicano Antero Machado.

domingo, 27 de março de 2011

A historia das coisas

A amiga Malu Machado em seu blog Absinto, comentou sobre um video "Absolência" (veja aqui) e propos um debate sobre o assunto. 
Eu ja tinha visto este outro video, que apresento aqui, e acho que ele ajuda a complementar a questão e coloca mais subsidios a uma discussão mais ampla. 
É um video um pouco longo, mas acho que vale a pena. 
Já passou da hora de abordarmos estas questões, sem pieguismos, sem radicalismos, sem frases feitas, sem filosofia de botequim, sem ONGuismo.
É uma boa hora para raciocinarmos com lucidez e começarmos a trabalhar para alterar este quadro, um modelo economico mais que falido, que favorece somente as grandes corporações e ao capital. Este modelo nos aprisiona e, sem notarmos, nos transforma em parte imprescindivel dessa cadeia absurda de consumismo desenfreado e produtores vorazes de lixo..
Como mudar isso? Como empregar os milhoes de trabalhadores da industria do superfluo se deixarmos de utiliza-los, causando desemprego em massa?
É, a questão é muito complexa e devemos pensa-la por diversos angulos.
Como lutar contra o status quo?
Contra a midia serviçal que cria constantemente novos modelos e parametros?
Não falo em abrir mão da ciencia, das conquistas, da evolução, mas sim da industria do superfluo, aquela que cria a necessidade antes de criar o produto.
Que tal começarmos a pensar: - Eu preciso mesmo disso? Compro apenas para me situar socialmente? E eu preciso me situar desta forma?
Esta aberta a questão.
Visitem o "Absinto", leiam o excelente post da Malu e comentem, nos deem a sua visão sobre o assunto.






17 comentários:

  1. Alexandre,

    Se você atua na contra mão deste processo estabelecido, você é tachado de retrogrado!
    A gente para ser cool tem que ter tudo da ultima geração, andar na moda, utilizar-se de tudo que é supérfluo, alimentando o status quo!
    Nada me tira da cabeça que esta onda de revoluções nos países árabes não é insuflada por este sistema.
    Vi na televisão o comentário de um brasileiro que morava na Líbia e ele dizia, com ênfase, que o pais era muito atrasado, pois só tinha celular ha quatro anos e eles tinham dificuldade de comprar bens de consumo ocidentais.
    As grandes corporações precisam deste mercado.
    O importante é percebermos que as pessoas (a gente pode se incluir entre elas) não enxergam a raiz do problema.
    A grande maioria da ONGs se preocupa com a ponta do iceberg atuando com muito pouca resolutividade. Atuam enxugando gelo!
    O problema é muito mais amplo e a gente não vê discussões neste sentido.
    Tem que haver mudança no modelo! Utilizar a mídia para alterar este processo.
    É luta de Dom Quixote.

    abços

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  2. Deve ser por isso que criaram essa frase:
    "Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa".

    Abraços

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  3. Oi Life, que felicidade em ver o tema de
    batido aqui também. E você o fez de uma forma bacana, porque quase sempre quem fala em meio ambiente é taxado de eco chato. Bom, pagar pelos mananciais de água em fazendas já é uma realidade. Será que não deveríamos todos começar a pensar nesta "chatice" que é pensar na preservação do planeta?

    Beijo grande,

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  4. Tem um meme para ti lá em casa.
    Um grande bj querido amigo

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  5. Olha, eu adorei isso. Essa proposta sobre um debate a respeito do assunto.

    Certa vez, postei em meu blog um texto chamado "O bom não basta, tem que ser o melhor? Que trata desse consumo desenfreado onde as pessoas primeiro compram, depois pensam o que farão com o produto. Com isso, vão amontoando tralhas, objetos sem utilidade que mais tarde se transformarão em lixo. Lixo que também é um problema para o planeta (não sou demagoga, eu realmente levanto essa bandeira).

    A minha filosofia é a seguinte. Não preciso ter tudo o que quero, mas tudo o que de fato eu preciso.

    A propósito, também me chamo Malu. Uma pessoa desassossegada com as questões que movimentam e transformam esse adorável mundo louco.

    Um grande abraço. Ah, resolvi ficar por aqui.

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  6. Ah, o vídeo não abriu pra mim, travou todo. =\

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  7. Malu,

    è sempre importante abordar este tema.
    Existem varias facetas a se considerar, mas a discussão deve estar sempre em pauta

    bjos

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  8. Gisa,

    Obrigado, querida.
    Posto amanhã, ok?

    bjos

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  9. Malu Oliveira,

    Seja bem vinda
    É sempre bom ter novas pessoas e novos pontos de vista por aqui.
    Isto enriquece.

    bjo

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  10. Alexandre,

    Como você, nunca fui a favor de nenhum tipo de ditadura.
    Não defendo a filosofia dests individuos, mas é o mote para o avanço das corporaçoes americanas e aliadas.
    Os proximos são o Irã, e outras naçoes arabes, onde se abrira um excelente mercado.

    abços

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  11. Luna,

    veja em:

    http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=lgmTfPzLl4E

    bjoca procê

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  12. Eu vou falar aqui só na minha casa que é o sitio que eu conhece melhor, enquanto eu tenho um telemóvel à oito anos, a minha mulher já comprou cinco, e já me disse umas mil vezes para comprar outro telemóvel.
    Estou a ver um programa americano na televisão, é o PESO CERTO,pessoas com vinte anos com quase duzentos quilos, comem mais num dia que eu como num mês, com vinte anos têm as doenças quase todas, o que é bom para a industria farmacêutica, à pessoas lá que têm que tomar dez e doze comprimidos por dia.
    Os americanos matam os chefes árabes, mas é só os que recebem euros no pagamento do petróleo,A OPEP foi criada para o petróleo ser pago em dólares, mas americanos, o Ugo Chaves também está na mira deles.
    Um bom texto e um belo vídeo.
    As pessoas deixaram de ter amor às coisas, e às pessoas.

    Um grande Abraço,
    José.

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  13. José,

    Os celulares ( telemóveis) são um exemplo claro deste consumismo. Afinal pra que ele serve. Pra telefonar? Esta hoje é a menor função dele! Ele tira foros, filma, tem GPS, musica, acessa internet, manda e-mail...... Eu não consigo ver para que isso tudo.
    Tem hora que me acho meio retrô. Tenho o meu celular a quatro anos e ele tem as mais diversas funções, que eu não utilizo. O meu celular, eu já os utilizo desde 95, é restrito aos familiares e as pessoas muito próximas. Ele não é publico. Preservo sempre a minha privacidade. Só atendo telefones conhecidos ou já cadastrados.
    Se alguém fora desta lista quiser falar comigo, ligue para minha casa ou escritório.
    O meu ritmo e filosofia de vida não comportam este “plug” devassador e devastador.
    A maioria das pessoas que conheço que utilizam GPS em seus automóveis o fazem não para se localizar, mas unicamente para detectar os radares. Bela pratica!!!!
    Eu me conecto ao mundo no momento que quero e não me permito ser devorado por ele.
    Estou na contra mão do mundo?
    Que assim seja......

    abços

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  14. meu querido li seu texto e li tambem os comentários e devo concordar com o Alexandre , as coisa duram bem no máximo 1 ano , acho que eles ate fazem de propósito
    bjs

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  15. Oi Lufe,
    O video é excelente.
    Nós os mais adultos temos sim que tomar alguma atitude, a que a Malu e vc fazem já se faz um começo, propagar. Agora me diz como convenço minha filha (adolescente) a se conscientizar disso (pq se não seguem "moda" são discriminados seriamente!), afinal no consumo eles são os alvos escolhidos.
    Longo prazo para uma real conscientização.
    Adorei o video, vou repassar.
    Beijos

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  16. Lufe, eu já conhecia este video também, muito obrigada por participar do debate e enriquecê-lo.

    abraço

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  17. Lufe, muito bom vídeo. Assuntos abordados de suma importância e que no dia a dia agimos de maneira desenfreada.
    Adorei participar deste debate e ver opiniões diversas que chegam ao mesmo ponto.

    Beijos

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